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Mar meu
Mar infindo… Adamastor!
Turbilhão de ondas,
agitando embarcações,
sem rumo… ou talvez não,
na busca incessante
do pão nosso de cada dia
Inalando a maresia
que os ventos do Norte
e a força das marés
oferecem àqueles, que tão bem
conhecem a sua linguagem,
a sua magia…
Esperança de vida,
leito de morte…
Encantamento de sereias,
traição, beleza intemporal
que os nossos olhos perdem de vista.
Tela azul ou esverdeada, colorida.
Inspiração de poetas,
sonho de férias, paraíso,
cruzeiro do amor,
opção de carreira,
farda engomada.
Voo de gaivota,
Ilha…Ilhota
Princípio de tudo,
Génese da vida
Onda gigante… tsunami
Palco de descobertas.
O mar é afinal português
Porque a ele as gentes lusas
Entregaram o seu fado… o seu destino
O mar é… nada mais
Que uma grande parte da Obra Divina!
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
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Poesia :
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Comentários
Re: Mar meu
Nanda :-)
Excelente!!!
Abraço luz
da fã :-?
Re: Mar meu
Nanda,
Beleza de poesia que faz-nos viajar por este mar indomável de sonhos infindáveis...
Parabens!
Beijos

Rosa
Re: Mar meu
Nanda,
O mar faz parte de nosso inconsciente. Ambos são parecidos em profundeza.
O mar traduz a história do homem.
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
REF
Re: Mar meu
Nanda,
Lindo poema, jamais senti tão vivo a presença de um poema como senti ao ler o teu.
Magestoso
bjs
Re: Mar meu
LINDO POEMA, GOSTEI!
MAS O MAR TEM TANTAS HISTÓRIAS, ALEGRES E TRISTES, COMO GOSTARIA DE ABRIR O LIVRO DAS HISTÓRIAS DO MAR...
MarneDulinski
Re: Mar meu
Olá Nanda,
Adoro o mar, sou peixes... o mar equilibra-me!
É a minha essência!
Gosto muito deste poema, aliás como todos os outros!
beijo sadino
Helena
Re: Mar meu
Eu vivo em uma ilha. Para quem vive numa ilha, o mar tem um significado, relevante. Ele faz parte de sua própria vida.
Achei, o seu poema magnífico.
:-)
Re: Mar meu
Olá Nanda,bonito poema.
Parabéns :-)
...e o mar é uma grandeza sem tamanho
deixo aqui uma outra forma de ver o mar:
"..submarinos descem e sobem mares os salgados
..submarinos descem e sobem mares os salgados de Deus
Colhem e recolhem eles elos os flagelos da terra e seus
Das tempestades...ei-los também “Os Lusíadas” ei-los
Seus hinos, suas melodias ei-los fios de cabelos restos
Caveiras antigas de antigos pesadelos rostos mortos
Passeiam por seus habitantes semblantes amantes
E vivos peixes, baleias e tubarões engolem carnes
Outros restos rostos ainda e agora são passantes nos corpos
De rostos vivos órgãos submarinos que correm e percorrem
Palácios e palacetes dos diabos e dos deuses feitos desfeitos
Agora feitos nos corpos marinhos e jazem também aviões
E restos de navios ainda cobertos por corais e algas mediante
A disposição do senhor rei dos mares salgados “Adamastor”
Que manda desmanda e comanda toda a música submarina
Ordenando passantes lixos, bichos passantes mortos vivos
Tecidos marinhos seus tecidos adormecidos, amortecidos
É, é o caminho de cada vestígio…que pare, que siga que fique
De castigo ou ainda que perpetue no seu jazigo, são ordens as do
Senhor rei dos mares salgados….”Adamastor”