Terror visto de outra faixa

É terrível.
A sobriedade da lança à procura do peito
Do amante das palavras. Eleito ao leito.

É trágico.
O os dentes mostrados pela moça que amo
Numa fotografia gasta. Insensatez da Física.

Devia parecer menos frágil.

Gosto de mim e, se não gostasse de mim não seria.
Há, contudo no meu eu características impróprias
Ao gosto da maioria. Detesto em mim a cegueira.

Ah! Mau caratismo... Por que me deturpas?
Por que, eu? Eu sou tão eu... Tão... Eu

Drama-auto-psicótico-iletrado-catedrático eu

Origem de minha originalidade. Isso que sou.

Apertado pelos combatentes, não caio
Sem antes me derrubarem. Inteiro
Desabo aos pés de quem me sangra e grito perdão
Porém, inanimado, nada ouvem.

Levado à vala dos comuns.
Há que ter-se justiça.
Passe para a hora da cova a hora da glória.

E a sabotagem aduterou-me.
Desfigurado. Num prisma de igual visão.
Ah! Como detesto em mim a miopia...

A fonte de meus teores são hoje teoria.

Submited by

Jueves, Febrero 4, 2010 - 01:14

Poesia :

Sin votos aún

robsondesouza

Imagen de robsondesouza
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 5 años 2 semanas
Integró: 01/08/2010
Posts:
Points: 998

Comentarios

Imagen de Henrique

Re: Terror visto de outra faixa

Introspecção levada à vala dos comuns.

Bom texto!!!

:-)

Imagen de MarneDulinski

Re: Terror visto de outra faixa

LINDÍSSIMO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne

Imagen de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Terror visto de outra faixa

Beleza pura!

Um abraço,
REF

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of robsondesouza

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Meditación Os sons 1 675 06/26/2010 - 18:15 Portuguese
Poesia/Aforismo Momento e palavras 1 826 06/22/2010 - 14:53 Portuguese
Poesia/General Uma dose de esperança 0 650 06/21/2010 - 20:18 Portuguese
Poesia/Tristeza CRISE 3 791 06/08/2010 - 00:05 Portuguese
Poesia/Desilusión Beijo lançado ao ar 0 715 05/28/2010 - 19:07 Portuguese
Poesia/Tristeza O barco e o mar 0 749 05/26/2010 - 18:19 Portuguese
Poesia/Desilusión Quando a solidão insiste em ficar ao lado 1 579 04/26/2010 - 01:50 Portuguese
Poesia/Meditación E quando falta a inspiração, o que fazer? 3 614 04/24/2010 - 12:04 Portuguese
Poesia/Desilusión Rapidíssimo 2 581 04/19/2010 - 14:25 Portuguese
Poesia/Meditación Poesia Autodestrutiva (Última parte) 1 648 04/14/2010 - 03:53 Portuguese
Poesia/Meditación Poesia Autodestrutiva (2 ª parte) 1 754 04/13/2010 - 19:46 Portuguese
Poesia/General Reverberações 2 510 04/12/2010 - 16:24 Portuguese
Poesia/Meditación Poesia Autodestrutiva (1 ª parte) 0 886 04/12/2010 - 15:52 Portuguese
Poesia/Dedicada Voa vento na virada da vida 5 608 04/12/2010 - 15:11 Portuguese
Poesia/Desilusión Renovando os votos com a poesia 1 595 04/10/2010 - 09:37 Portuguese
Poesia/Meditación Ataque de autocontrole 4 626 04/06/2010 - 16:37 Portuguese
Poesia/Meditación Existe no meu caderno uma folha escrita em branco 3 853 04/05/2010 - 17:30 Portuguese
Poesia/General Desapercebi 7 759 04/01/2010 - 17:46 Portuguese
Poesia/Meditación Não estou a dizer insignificâncias 1 739 03/29/2010 - 16:10 Portuguese
Poesia/Desilusión Certeza de um momento igual a outro qualquer 3 772 03/28/2010 - 02:02 Portuguese
Poesia/Tristeza Segredos a ti 2 802 03/27/2010 - 17:13 Portuguese
Poesia/General Espécie extinguida à continuidade 2 717 03/27/2010 - 09:58 Portuguese
Poesia/General Serenata cantada na entrada de fora do amor 2 482 03/26/2010 - 08:48 Portuguese
Poesia/Tristeza Corpo atirado ao mar do desprezo 9 872 03/24/2010 - 23:53 Portuguese
Poesia/Desilusión Resta esta lembrança 4 629 03/23/2010 - 15:20 Portuguese