desgaste...

cheiro o carmim do veludo das flores mortas do morto à frente o cheiro do caos morto da morte da singularidade de nós hoje aqui agora na fenda do advérbio a revolta já basta a contra-revolução quieta e a quietude obscena que nos marca em camuflagem no sol que nos brilha dos dentes do sorriso torto tão lindo e diário tão morto em nós tão podre como o cheiro do carmim do veludo das flores mortas do morto à frente o cheiro do caos morto da morte da singularidade de nós hoje aqui agora na fenda do advérbio a revolta já basta a contra-revolução quieta e a quietude obscena que nos marca em camuflagem do sol que nos brilha nos dentes do sorriso torto tão lindo e diário tão morto em nós tão podre como o cheiro do carmim do veludo das flores mortas do morto à frente (...) – um ciclo eterno...

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Jueves, Abril 1, 2010 - 04:51

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Daisy_Lee82

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Comentarios

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Re: desgaste...

Bom poema!!!

:-)

Imagen de nunomarques

Re: desgaste...

Um desgaste num ciclo eterno de morte...

Gostei imenso de ler.

Abraço
Nuno

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Re: desgaste...

Desgase intenso e marcante

sublinho:
quietude obscena que nos marca em camuflagem do sol

um ciclo eterno, uma roda gigante, um todo a querer o seu lugar.

Gostei muito!

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