Estranha em quatro atos

Primeiro ato

Um sorriso,
Um voz,
Um lagrima,
mudança de estado,
lembranças do passado.
Sonhos de uma noite,
Noite que já se foi.
Tão longe...
Solidão...
Passagens...
Mensagens...
No fim a caneta
No inicio a escrita acabou,
Ponto final.


Segundo Ato

Certezas, interesses,
Pontes, escadas,
sorrisos, abraços,
Tudo é ilusão.
Sonho de uma noite,
Noite esta que já se foi,
transgredindo o estado,
progredindo no ato
Sonho de uma noite
Noite esta que já se foi.
Preterito imperfeito.
Perfeição?
De presente o passado.
Você ausente no presente.
Catastrofe linguistica
Sonhei que sonhava.
E no meu sonho,
Eu era apenas e tão somente...
ARTISTA.


Terceiro Ato

Regressaria se pudesse
Para onde nunca estive;
Sua cabeça.
loucuras incontrolaveis,
cassando como artista
Um porco sovinista
Bem a minha frente.
Ora a solidão.
Porque não ausente?
Oh solidão.
Seja, seja assim.
E assim como?
Sonhos de uma noite
Noite de inverno.
Ai o calor.
Calor que sinto.
Ai o sol.
Antes aquecida por ti
na minha inconciencia
Sei quem era.
Memórias futeis e frágeis.
Sabe como é?
Sou eu pedindo o seu retorno.

 

Quarto Ato

juro!
Sabes sim, era para sempre.
Juro e juraria eternamente.
O meu amor por ti,
não se foi.
Como aquele rio
ou aquela agua,
que insiste em ir ao mar.
Eu fiquei, e junto o amor.
Sabias palavras?
Repetir? Dúvido.
E por que deveria?
Você finge?
Se duvida deixe-me provar,
Se finge é porque ainda me ama.
Isto ainda me ama.
mesmo eu sendo assim.
Um porca sovinista,
transgredidora do estado,
a grande "preteriteira"
A mentirosa.
Tu me amas?
Claro que sim,
Espero sim, e sempre.

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Martes, Febrero 22, 2011 - 16:41

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