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ENTRE A ESPADA, A PAREDE E A CRISE
AVISO: Após a leitura desta teoria, correm sérios riscos de ganhar um andar novo.
Esta é uma teoria que talvez venha a mudar a vossa interpretação de caminhar por aí pelas ruas, com mais ou menos pressa, mas na certeza de que porém, já muitos de vocês assim caminham, ou por força das circunstâncias, ou por cabisbaixo.
Ou seja: devido à força das circunstâncias, que no meu caso devido a uma deficiência em ambos os pés, caminho de olhos postos no chão porque sinto dor no pés ao caminhar sobre pisos mais rugosos, como por exemplo a calçada portuguesa ou mosaico português que infelizmente para mim, é o revestimento de piso utilizado especialmente na pavimentação de passeios e dos espaços públicos de uma forma geral.
Por este motivo, caminho sempre atento ao que os meus pés possam vir a pisar, pois ao mínimo obstáculo ou resulta do calcetamento com pedras de formato irregular, posso sentir dores mais fortes nos pés ou simplesmente perder o equilíbrio e cair.
A consequência mais directa de caminhar atento ao chão, é o teor do meu ponto de vista teórico para este pau de três bicos.
Ao caminhar pelas ruas, era frequente encontrar todo o género de coisas com mais ou menos importância, principalmente moedas de pouco valor, ora perdidas, ora esquecidas, ora ignoradas e nalguns casos atiradas fora.
Como a maioria dos transeuntes, não tem essa necessidade de andar de olhos postos no chão, normalmente não avistam as ditas coisas a não ser por mero acaso ou porque andam de cabisbaixo.
De alguns tempos a esta parte, deixou de ser tão frequente encontrar as ditas coisas pelo chão, ou mesmo já não se encontram.
A espada: as pessoas deixaram de atirar tantas coisas fora.
A parede: têm mais cuidado para não perder as coisas.
A crise: talvez já não tenham tantas coisas que possam perder, esquecer ou ignorar.
A minha conclusão: as pessoas estão mais atentas ao que devem guardar, pensam duas vezes e meia se poderão vir a precisar do que antes era coisa nuga.
Andam, ou deambulam tristes e pensativas a olhar para o chão em vez de olhar em frente como de costume e com isto, mais gente a encontrar coisas pelas calçadas.
Por fim, talvez por efeitos da crise se olhe mais para o chão, na esperança de tropeçar o olhar numa qualquer coisa, cuja tenha o valor mínimo de um cêntimo ou menos.
Este é o meu ponto de vista, causa das minhas circunstâncias. Quem partilha comigo este andar de olhos atentos ao chão, entende bem o ponto da situação que espio.
Experimentem e vão ver que, qualquer coincidência com a realidade não é coincidência, é a realidade.
Henrique Fernandes
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