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Divagando

Divagando no concreto
chegando um dia ao abstracto
parando numa casa sem chão,
sem tecto, tão macia,
envolvendo um sensato acto de escuridão

Em vão,
a vontade falta,
com vontade,
até ratos seguem um homem com o silêncio de uma flauta.

Abre-se o buraco,
guardando o irreversível para a fossa
irreversivelmente
isso era chamado "o cor de rosa."

Os botões do teu casaco
perdem linhas cor e afins
desgastados
caindo isolados
principiados pra nunca terem fim.

E esse fim dá um início
seguindo um ciclo vicioso
e tudo isso é um indício
que o que existe é duvidoso
 

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segunda-feira, fevereiro 28, 2011 - 22:09

Ministério da Poesia :

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tquintans

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