CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
O facto de respirar …
O facto de respirar…
O ato de respirar pod'nem ter poesia,
E o que realmente não tem, não pode,
Nem faz parte, é a vontade contida, vil
Assim como um suster de respiração,
De quem vive sem respirar noite'dia ,
Supondo sonhar por completo, de
Cada vez que respira por dever, seja
Por aval ou por decreto sabático do
Umbigo, não sente a essência que pariu
Do luar tão longe, o ar aqui tão cercano, discreto
Sem ser dia demarcado, feriado d ' arcanjo
Sem função, inté'pode ser domingo, santo
Meio d'tarde marcado a chuva mediana
E vento potro, folhas rasgadas dum outro
Livro macabro, o apocalipse segundo
O anticristo dos crentes, seguro facto
Benevolente segundo outro indigente
Messias, Mariano e antigo na solução
De mistérios, enigmas banais da vida
Onde a respiração tem ritmo próprio,
Age p’la renúncia a ela mesma, sofre
P’lo facto de respirar pra dentro, ironia
Da culpa não do destino, sem bilhete e
Tornar de volta semelhante a “acto-fim-
-De-peça” o “bis”(em que o diabo de quatro,
O actor, volta sempre à cena, assumindo
Quem representa, por vezes Fausto ou
Hospeda Job entre paredes falsas de quarto)
Eu queria ter nos olhos o vidrado fosco
Da demência mas vieram roubar-
Me a paz, as aves, aquela saudade benevolente,
Verdadeira, real que mais não verei,
Nem nunca inspirarei por vontade, vaidade
Análoga à própria ideia que faço, falsa verdade
De mim mesmo quando respiro ou bocejo,
Já que não dependo senão do que o destino
Me dita…
Joel Matos (17 de dezembro de 2021)
http: // joel-matos .blogspot.com
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 10642 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Minha voz não vê … | 232 | 28.225 | 05/22/2019 - 19:48 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | (Ouçam-me, pra que eu possa…) | 123 | 7.975 | 05/22/2019 - 15:34 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sou um homem complicado… | 156 | 8.066 | 05/22/2019 - 09:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Aos pássaros acresce o voar | 112 | 7.506 | 05/22/2019 - 09:18 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tão livre quanto prisioneiro… | 388 | 14.050 | 05/22/2019 - 09:03 | Português | |
Poesia/Geral | Nada tenho pra dizer ... | 285 | 11.482 | 05/18/2019 - 16:54 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Tudo isso me dói e odeio… | 124 | 8.890 | 05/17/2019 - 12:42 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Governador de mim… | 416 | 14.584 | 05/16/2019 - 15:46 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Atrás de mim Gigantes | 200 | 12.071 | 05/16/2019 - 11:16 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Qual viagem… | 390 | 12.378 | 05/11/2019 - 16:37 | Português | |
Poesia/Geral | Morto vivo eu já sou … | 496 | 40.335 | 05/09/2019 - 11:06 | Português | |
Poesia/Geral | Tesoureiros da luz, | 677 | 25.558 | 05/09/2019 - 10:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Na extrema qu’esta minh’alma possui. | 156 | 22.025 | 04/24/2019 - 20:03 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Como rei deposto numa nação de rosas ... | 266 | 19.469 | 04/23/2019 - 09:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Por amor ao meu país… | 230 | 11.140 | 04/23/2019 - 09:05 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Posso soltar as asas… | 330 | 13.112 | 04/14/2019 - 19:58 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Frágil | 353 | 15.965 | 04/14/2019 - 19:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | O Cavaleiro da Dinamarca. | 780 | 31.833 | 04/14/2019 - 19:52 | Português | |
Poesia/Geral | (Vive la France) | 465 | 17.865 | 04/14/2019 - 19:48 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Calmo | 332 | 43.741 | 04/14/2019 - 19:46 | Português | |
Poesia/Geral | A ilusão do Salmão ... | 544 | 52.548 | 04/14/2019 - 19:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Sofro por não ter falta , | 612 | 24.653 | 04/13/2019 - 11:39 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ridículo q.b. | 509 | 9.013 | 04/12/2019 - 16:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | À dimensão do horto … | 347 | 41.054 | 04/11/2019 - 09:45 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Trago em mim dentro | 771 | 43.411 | 04/10/2019 - 10:53 | Português |
Comentários
O facto de respirar… O ato de
O facto de respirar…
O ato de respirar pod'nem ter poesia,
E o que realmente não tem, não pode,
Nem faz parte, é a vontade contida, vil
Assim como um suster de respiração,
De quem vive sem respirar noite'dia ,
Supondo sonhar por completo, de
Cada vez que respira por dever, seja
Por aval ou por decreto sabático do
Umbigo, não sente a essência que pariu
Do luar tão longe, o ar aqui tão cercano, discreto
Sem ser dia demarcado, feriado d ' arcanjo
Sem função, inté'pode ser domingo, santo
Meio d'tarde marcado a chuva mediana
E vento potro, folhas rasgadas dum outro
Livro macabro, o apocalipse segundo
O anticristo dos crentes, seguro facto
Benevolente segundo outro indigente
Messias, Mariano e antigo na solução
De mistérios, enigmas banais da vida
Onde a respiração tem ritmo próprio,
Age p’la renúncia a ela mesma, sofre
P’lo facto de respirar pra dentro, ironia
Da culpa não do destino, sem bilhete e
Tornar de volta semelhante a “acto-fim-
-De-peça” o “bis”(em que o diabo de quatro,
O actor, volta sempre à cena, assumindo
Quem representa, por vezes Fausto ou
Hospeda Job entre paredes falsas de quarto)
Eu queria ter nos olhos o vidrado fosco
Da demência mas vieram roubar-
Me a paz, as aves, aquela saudade benevolente,
Verdadeira, real que mais não verei,
Nem nunca inspirarei por vontade, vaidade
Análoga à própria ideia que faço, falsa verdade
De mim mesmo quando respiro ou bocejo,
Já que não dependo senão do que o destino
Me dita…
Joel Matos (17 de dezembro de 2021)
http: // joel-matos .blogspot.com
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
O facto de respirar… O ato de
O facto de respirar…
O ato de respirar pod'nem ter poesia,
E o que realmente não tem, não pode,
Nem faz parte, é a vontade contida, vil
Assim como um suster de respiração,
De quem vive sem respirar noite'dia ,
Supondo sonhar por completo, de
Cada vez que respira por dever, seja
Por aval ou por decreto sabático do
Umbigo, não sente a essência que pariu
Do luar tão longe, o ar aqui tão cercano, discreto
Sem ser dia demarcado, feriado d ' arcanjo
Sem função, inté'pode ser domingo, santo
Meio d'tarde marcado a chuva mediana
E vento potro, folhas rasgadas dum outro
Livro macabro, o apocalipse segundo
O anticristo dos crentes, seguro facto
Benevolente segundo outro indigente
Messias, Mariano e antigo na solução
De mistérios, enigmas banais da vida
Onde a respiração tem ritmo próprio,
Age p’la renúncia a ela mesma, sofre
P’lo facto de respirar pra dentro, ironia
Da culpa não do destino, sem bilhete e
Tornar de volta semelhante a “acto-fim-
-De-peça” o “bis”(em que o diabo de quatro,
O actor, volta sempre à cena, assumindo
Quem representa, por vezes Fausto ou
Hospeda Job entre paredes falsas de quarto)
Eu queria ter nos olhos o vidrado fosco
Da demência mas vieram roubar-
Me a paz, as aves, aquela saudade benevolente,
Verdadeira, real que mais não verei,
Nem nunca inspirarei por vontade, vaidade
Análoga à própria ideia que faço, falsa verdade
De mim mesmo quando respiro ou bocejo,
Já que não dependo senão do que o destino
Me dita…
Joel Matos (17 de dezembro de 2021)
http: // joel-matos .blogspot.com
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com
O facto de respirar… O ato de
O facto de respirar…
O ato de respirar pod'nem ter poesia,
E o que realmente não tem, não pode,
Nem faz parte, é a vontade contida, vil
Assim como um suster de respiração,
De quem vive sem respirar noite'dia ,
Supondo sonhar por completo, de
Cada vez que respira por dever, seja
Por aval ou por decreto sabático do
Umbigo, não sente a essência que pariu
Do luar tão longe, o ar aqui tão cercano, discreto
Sem ser dia demarcado, feriado d ' arcanjo
Sem função, inté'pode ser domingo, santo
Meio d'tarde marcado a chuva mediana
E vento potro, folhas rasgadas dum outro
Livro macabro, o apocalipse segundo
O anticristo dos crentes, seguro facto
Benevolente segundo outro indigente
Messias, Mariano e antigo na solução
De mistérios, enigmas banais da vida
Onde a respiração tem ritmo próprio,
Age p’la renúncia a ela mesma, sofre
P’lo facto de respirar pra dentro, ironia
Da culpa não do destino, sem bilhete e
Tornar de volta semelhante a “acto-fim-
-De-peça” o “bis”(em que o diabo de quatro,
O actor, volta sempre à cena, assumindo
Quem representa, por vezes Fausto ou
Hospeda Job entre paredes falsas de quarto)
Eu queria ter nos olhos o vidrado fosco
Da demência mas vieram roubar-
Me a paz, as aves, aquela saudade benevolente,
Verdadeira, real que mais não verei,
Nem nunca inspirarei por vontade, vaidade
Análoga à própria ideia que faço, falsa verdade
De mim mesmo quando respiro ou bocejo,
Já que não dependo senão do que o destino
Me dita…
Joel Matos (17 de dezembro de 2021)
http: // joel-matos .blogspot.com
https://namastibet.wordpress.com
http://namastibetpoems.blogspot.com