CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Quando a morte vier
(A minha mãe língua, mora no vento forte e só a sorte a amarra… e a morte… )
Quando a morte vier dos céus,
Roubar os sonhos meus,
Quero estar por perto,
Pra apontar o destino certo,
Aos sonhos que nem sonhei.
Céus que nem sonhos têm,
Sonham sonhos, como quem os tem,
Não importa se seus, ou se eu-lhos-dei,
Pois, quando a morte vier,
Impressa em letra d’Imprensa,
Toda a gente poderá ver,
Os nublados véus, da minha pouca clareza.
Os céus, são banhados de tédio,
E as letras mal fixadas,
Morrem cedo d’silêncio,
Com as estrelas a elas pregadas.
Quando a morte vier dos céus,
Quero ser pregado, (eu sim) p’ los dedos dos pés,
A uma pergunta capaz,
De ser respondida por um vulgar deus,
Desses…mudos quando pregados na cruz..
Quando a morte vier,
Trocarei os sonhos, por doutros
Sem uso, d’algum simples coveiro,
Não me sentirei de certeza vaidoso,
Mas jamais algum deus,
Hasteará nos céus, meus sonhos, pra seu
Único e exclusivo gozo…
Joel Matos (01/2014)
http://namastibetpoems.blogspot.com
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1490 leituras
Add comment
other contents of Joel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | Erva | 10 | 6.306 | 11/28/2018 - 15:32 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | gripe | 10 | 4.400 | 11/28/2018 - 15:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | phyllis | 10 | 3.676 | 11/28/2018 - 15:29 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | candeias as avessas | 10 | 12.233 | 11/28/2018 - 15:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | veneno | 10 | 68.193 | 11/28/2018 - 15:26 | Português | |
Ministério da Poesia/Dedicado | Iris | 10 | 11.201 | 11/28/2018 - 15:24 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | espelho meu | 10 | 5.246 | 11/28/2018 - 15:22 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | seda | 10 | 9.908 | 11/28/2018 - 15:21 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Dedragão | 10 | 14.202 | 11/28/2018 - 15:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Mal feito eu | 10 | 5.184 | 11/28/2018 - 15:17 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | larva ou crisálida | 10 | 3.554 | 11/28/2018 - 15:16 | Português | |
Poesia/Geral | De mim não falo mais | 10 | 4.447 | 11/18/2018 - 16:04 | Português | |
Poesia/Geral | Não ha paisagem que ame mais | 10 | 5.487 | 11/15/2018 - 20:32 | Português | |
Prosas/Outros | Requiem for a dream | 10 | 8.738 | 11/15/2018 - 20:32 | Português | |
Poesia/Geral | O rio só precisa desejar a foz | 10 | 3.979 | 11/13/2018 - 12:43 | Português | |
Poesia/Geral | Se pudesse pegava em mim e seria outra coisa qualquer | 11 | 7.018 | 11/13/2018 - 12:41 | Português | |
Poesia/Geral | Vivo numa casa sem vista certa | 11 | 5.323 | 11/13/2018 - 12:39 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Amor omisso. | 11 | 6.720 | 10/16/2018 - 16:32 | Português | |
Poesia/Geral | I can fly ... | 11 | 7.763 | 10/16/2018 - 08:41 | Português | |
Poesia/Geral | -O corte do costume, se faz favor – | 14 | 3.212 | 10/16/2018 - 08:38 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Jaz por terra... | 13 | 5.283 | 10/16/2018 - 08:37 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Eu sou o oposto, | 13 | 4.886 | 10/16/2018 - 08:36 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Escolho fugir de mim, | 13 | 4.967 | 10/16/2018 - 08:35 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | No bater de duas asas ... | 13 | 5.200 | 10/16/2018 - 08:34 | Português | |
Poesia/Geral | “From above to below” | 13 | 5.259 | 10/16/2018 - 08:33 | Português |
Comentários
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
(A minha mãe língua, mora no
(A minha mãe língua, mora no vento forte e só a sorte a amarra… e a morte… )
(A minha mãe língua, mora no
(A minha mãe língua, mora no vento forte e só a sorte a amarra… e a morte… )
(A minha mãe língua, mora no
(A minha mãe língua, mora no vento forte e só a sorte a amarra… e a morte… )