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Amarguras

Coleciono as dores de quem tentou e não logrou êxito em
nada
Em se tratando de amor, tentei
Doar sem receber, e sem receber me doei
Pelos sonhos que você sonhou e eu também sonhei
Pois, entreguei-me a ti por inteiro e por inteiro
desintegrei-me em ti

E em outras também, falhei
Pela esperança depositada em cada uma delas
repetidas vezes

Não calculas o tanto ou o tamanho de tudo
Nem os planos que divididos por amor

Não sabes o quanto sofri e quanto sofro
Agora que dizes que não te sou o bastante
Coleciono as dores de quem exitou e lutou em vão por
nada
E que recebeu o que não doou, e de tanto receber adoeceu
Visto que a entrega dividiu-se em metades e em metades
desintegrou-se de nós

Surrado igual a um cão indefeso
Que já não esboça o som da discórdia
E que sangra e que morre na beira de qualquer estrada

Nem imaginas as amarguras que me condenam
E me levam em marcha para o tormento eterno

Não... Não foi porque não tentei
Acusem-me de predestinado ao fracasso
E não me impultem a tragédia em cada caso de amor,
(Se tu amas, sabe a dor de não ser correspondido) 
É o que falei em tantas voltas da noite e o dia...
Coleciono exitações e lutas de quem sonhou sonhos sãos pra
nada

Brinquedo jogado ao chão e posto numa caixa.


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terça-feira, novembro 25, 2014 - 02:09

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robsondesouza

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Não calculas o tanto ou o tamanho

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