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Anonimato
Vejo-me sozinha no meio da multidão...
e sinto-me claustrofóbica nesta selva cosmopolita incapacitada de reter, nem que seja por efémeros segundos, a grandiosidade do horizonte...
numa tela pintada toda ela de um azul celestial
e enfeitada de farripas de algodão,
onde, por vezes, sobressai o arco-íris,
a corrida desenfreada dos rios para o mar,
a métamorfose dos girinos, dando vida aos lagos,
os odores intensos a chuva e a terra,
o cântico das aves construindo os ninhos,
o carreiro das formigas em sua azáfama diária,
o desabrochar do girassol, em tons quentes de laranja e a alegria autêntica de um riso de criança...
Na solidão do meu anonimato
Esqueço quem sou e passo por quem nem vejo...
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal
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Poesia :
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Comentários
Re: Anonimato
"Na solidão do meu anonimato
Esqueço quem sou e passo por quem nem vejo..."
Assustador não é? Somos seres solitários no meio de uma imensa multidão desconhecida, cultivamos cada vez mais o desinteresse... Tão triste...
Gostei muito de a ler!
Beijinho em si
Inês Dunas
Re: Anonimato
Identificando com cada palavra escrita
só me resta dizer-te que gostei muito deste
teu poema.
Lindo, minha amiga!
Beijo
Vóny Ferreira
Re: Anonimato
Na solidão do meu anonimato
Esqueço quem sou e passo por quem nem vejo...
Um anonimato com arte, razão e sentimento!!!
:-)
Re: Anonimato
LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Na multidão muitas vezes nos sentimos sós, na solidão e anônimos, as vezes até perdidos!
Meus parabéns,
Marne
Re: Anonimato
Olá querida poeta.Realmente as cidades grandes nos sufocam enos engolem e os que nos salvam do caos são as crianças e a própria natureza se formaos sensíveis para observá-los. Lindo e melancólico. PArabéns Abrassss
Re: Anonimato
No anonimato de nós mesmos somos por vezes a fera que é preciso buscar no próprio coração.
No meio da multidão sinto-me muitas vezes sozinho.
rainbowsky
Re: Anonimato
Assim, o é, Nanda.
Quantas vezes nos questionamos,
acerca do sentido, verdadeiro,
desta vida, assim.
:-)