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AS ARTIMANHAS DO AMOR
Querido amigo
O tempo
Velho tempo
Contratempos
E marés
Sei do quanto
Espero e nada
Ainda em fim se poderia,
A luta traça
A sorte escassa
Fumaça e medo
Num arremedo qualquer
Num colo de mulher
No vento que vier,
O amor em plenitude.
Açude da esperança
Criança levada
Arteira, mineiramente olhando
Desconfiada...
Depois
Diz nada
E toma este cenário.
Amor moleque sem juízo,
No quanto é preciso
Arqueiro sem nexo
Sem rumo, reflexo
Do olhar noutro olhar
É como este mar
Que trago, como todo mineiro
Dentro da alma.
Mesmo distante,
Mesmo poente
Mesmo horizonte
Em belo cenário.
Amor dita o rumo
Seduz e acostumo
Com suas trapaças
Cachaça, diz graça
E também desgraça,
Às vezes passa,
Outras não
E aí se reproduz
Em filhos e netos
Em nova seara
Colheita diversa,
Expressa o que volta e meia
Traduziria a eternidade,
A terna idade lanterna e interna
O coração.
Viver o que possa
E tanto mereça
Na luta em magia
No quanto teria
Além do que trame,
Amor diz enxame
Colméia e mel,
Mas veja bem
Que sempre tem
Também ferrão...
Marimbondo, vespeiro
Um gozo feroz
Atroz e ao mesmo tempo
Doce e fraterno.
Etéreo e sincero
Apenas traduzo
O quanto é confuso
O passo sem rumo
Sem tempo e sem prazo.
Amar é saber
Da liberdade
E, sendo cativo
Por ele hoje eu vivo
E sei quanto altivo
Pudesse vibrar
Em consonância
Em harmonia,
Gerando e parindo
Ao fim: poesia!
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