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Até à eternidade
Partiste…
Sem hora anunciada,
sem dar tempo, sequer, para te dizer,
O quão importante era para mim
o teu amor, o teu carinho.
Vã ilusão,
crer que te teria para sempre…
Incondicionalmente, junto de mim.
Como se fosse possível tomar as rédeas da vida
e dar-lhe o rumo desejado.
Nesta saudade em que fico
ao lembrar cada traço do teu rosto, fino e terno,
consigo, ainda, volvidos doze longos Agostos,
fechar os olhos e ouvir a melodia da tua voz,
imaginar o brilho do teu olhar
e manter-te viva dentro de mim,
alimentando a esperança
de te dizer um dia…
Amo-te Mãe!
Até à Eternidade!
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal
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Poesia :
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Comentários
Re: Até à eternidade
LINDO E TRISTE POEMA!
POR MAIS QUE SAIBAMOS QUE A MORTE VAI NOS LEVAR UM DIA, OU ANTES, VAI LEVAR DE NÓS UM ENTE QUERIDO, NÃO NOS ACOSTUMAMOS E NOS PEGA SEMPRE DE CHOFRE, CAUSANDO-NOS UMA TRISTEZA IMENSA!
Meus parabéns e meus sentimentos,
Marne
Re: Até à eternidade
Um belo poema construido sobre uma dor aguda e amarga. A perda de alguém assim tão especial e importante é um duro golpe porque fica sempre a sensação de que ficou tanto por dizer.
Belo, na sua infinita tristeza. Resta acreditar que a eternidade nos dará a possibilidade de dizer tudo o que faltou.
Re: Até à eternidade
Nanda
o seu poema é muito triste e bonito ao mesmo tempo feito partida de uma ente querida para o mundo da eternidade, é preciso ter muita força para superar esses momentos tão tristes...força!
Ah, obrigada pelo elogio do meu nome: Luzia...quer dizer pseudomino...agora vou decifrar esta minha escolha:
Maria Luzia Fronteira
Maria - por ser mulher
Luzia - por ser uma luz que me direcciona para a escrita
Fronteira - representa os entraves ao longo da vida.
grande beijo :-)
Re: Até à eternidade
Nanda,
Que lindo! Certamente todos nos encontraremos na eternidade...
Bj
Re: Até à eternidade
Belíssimo, o seu poema.
Gostei, bastante.
:-)