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ATRAVESSO A VIDA

Atravesso a vida
Conheço o travo da solidão
Ando em afectos dividida
Anda o coração
Numa inútil agitação.

Trago urgências à flor da pele
Minha mão já estremece
O meu corpo é explosão
O tempo só me traz fel
Evoca a saudade que não esquece
Rasga-me o rosto e o coração.

Há um nevoeiro que me cega
Um viver à espera do que há-de chegar
Uma sombra que me pega
Que é chicote sobre mim a desabar.

O tempo é uma fatal tempestade
O sangue dentro do coração arrefece
Levo na mala a saudade
Do tempo que não se esquece.
Já quiz partir e esquecer
Era só sonho que me perseguia
A morte veio antes de tempo, ver!?
Se era medo o que eu sentia.

Mas eu não quero ir embora
Nem da vida perder o encanto
Já morri muitas vezes, mas por ora!?
Esqueço da vida o desencanto
Deixo meus olhos livres da neblina
E fico feliz de novo menina.

natalia nuno

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sexta-feira, dezembro 31, 2010 - 02:00

Poesia :

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natalianuno

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Comentários

imagem de Henrique

Tempestade...

Uma tempestade da qual não sabemos se, ter medo da sua fúiria ou da sua bonança.

Bom poema, mais um dia, mais um nascer...

imagem de natalianuno

Grata

A aproximação do amanhã nos dirá, como fnaliza este rumor da vida.

Todos para lé caminhamos , mas a morte nunca chaga para quem ama,

terei p'lo menod sempre a companhia da poesia.

Um abraço Bom Ano

imagem de vitor

Vivido e consequentemente

Vivido e consequentemente belo.

Vitor

imagem de natalianuno

Agradecimento

Oi Vitor, obrigada pelo apreço.

A vida é um mistério, a viagem já levo

quase finalizada, mas a esperança continua

no meu peito.

Bom Ano, amigo abraço

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