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A boda
O noivo engolindo em seco
a ansiedade engasgando na maçã de Adão
os convidados agitados,
vestidos de acordo com a ocasião
a noiva fazendo-se esperar,
como é da tradição
A igreja do séc XVI, em estilo barroco
enfeitada de flores a preceito
e a noiva entrando, deslumbrante,
em seu vestido branco e seu ramo
mostrando ao som da Avé-Maria,
conduzida pelo braço de seu progenitor,
em passos nervosos sobre a passadeira
vermelha da emoçao
O noivo vê, embevecido
chegar a mulher que elegeu
para perpetuar a sua raça, o seu brazão
E ela, frágil por entre o véu
que lhe cobre o rosto da juventude
sorri com os olhos húmidos da esperança
e ajoelha frente ao altar
trocando juras de amor eterno e fidelidade
na alegria e na tristeza,
até ao final dos seus dias
A boda, a festa, os amigos
são o começo dos seus dias
que esperamos sejam férteis
de amor e compreensão
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal
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Poesia :
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Comentários
Re: A boda
LINDO POEMA, QUE DISSERTA MARAVILHOSAMENTE, SOBRE A LINDA BODA!
Meus parabéns,
Marne
Re: A boda
Nanda
Parabéns pelo poema. Não há maior felicidade que acreditar no eterno e na constância.
Re: A boda
Querida amiga poeta, já dizia o nosso amado Vinicius de Moraes"que seja eterno enquanto dure!!. Que assim seja... Q ueroagradecer-te a gentil visita ao meu cantinho e dizer-te que para mim é uma honra ter-te como amiga neste mundo dos WAF. Desde São Leopoldo um grande abraço!!
Re: A boda
Nanda querida amiga
Que maravilha! Imagens perfeitas
em um poema fantástico...Parabéns!
Beijinhos no coração
Re: A boda
Nanda.
Maravilha de poema mostrando-nos a felicidade do casamento.
Gostei muito.
Beijo,
Roberto
Re: A boda
Que bela descrição poética de um enlace...Adorei! Abraço!
Re: A boda
Até que a morte os separe, este poema será as alianças!!!
Um ouro poético!!!
:-)