CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cólera
Nós apostamos tudo e não nos restou nada
Feito mosca que se arrisca na teia da aranha.
Não tente entender que me consome as entranhas
Admire o balançar de minha alma enforcada.
Não tente entender que me consome as entranhas
Mas admira o balançar desta alma enforcada.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em forma de palavras estranhas.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em verso de palavras estranhas:
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha,
Fora do Céu, Presos a terra, Asas Queimadas.
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha
Todos expulsos do céu, as suas asas queimadas,
Vivendo em meio a raça há muito condenada.
Feito fogo, a ira lhes consumindo as entranhas.
Vivendo em meio a raça há muito condenada
A ira, feito fogo, lhes consumia as entranhas.
Ira que a perfeição de sua existência arranha,
Que tudo consome até não restar mais nada.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1689 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | Se o nosso merecido reconhecimento | 0 | 888 | 12/31/2012 - 14:21 | Português | |
Poesia/Soneto | Que será de mim? | 0 | 847 | 12/31/2012 - 14:12 | Português | |
Poesia/Soneto | Somente depois de morta | 0 | 780 | 12/30/2012 - 23:46 | Português | |
Poesia/Dedicado | Piercing | 0 | 1.559 | 12/24/2012 - 01:09 | Português | |
Poesia/Soneto | Calo | 0 | 1.265 | 12/23/2012 - 23:44 | Português | |
Poesia/Dedicado | Ousado eu? | 0 | 1.025 | 12/14/2012 - 02:28 | Português | |
Poesia/Soneto | Vela de cera | 4 | 1.012 | 12/11/2012 - 23:32 | Português | |
Poesia/Soneto | Copo minguante | 0 | 1.326 | 12/09/2012 - 21:29 | Português | |
Poesia/Soneto | Cinza | 0 | 1.090 | 12/09/2012 - 01:19 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Dístico da Anjiquinhos | 0 | 1.068 | 12/08/2012 - 06:02 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto feito de traição V | 1 | 1.061 | 12/03/2012 - 16:42 | Português | |
Poesia/Soneto | Pois os extremos foste | 0 | 1.558 | 11/30/2012 - 20:17 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Versos Universias VIII | 0 | 1.200 | 11/29/2012 - 21:05 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Versos Universais VII | 1 | 1.122 | 11/29/2012 - 16:57 | Português | |
Poesia/Geral | Poesia convulsionada | 3 | 701 | 11/27/2012 - 16:56 | Português | |
Poesia/Soneto | Soneto feito de traição | 2 | 1.147 | 11/27/2012 - 16:43 | Português | |
Poesia/Soneto | A Existencialidade das crises ou crises existenciais | 0 | 950 | 11/26/2012 - 23:37 | Português | |
Poesia/Meditação | Versos Universais VI | 1 | 1.462 | 11/23/2012 - 18:54 | Português | |
Poesia/Dedicado | À timidez dos cabelos escovados | 2 | 993 | 11/22/2012 - 22:09 | Português | |
Poesia/Dedicado | Sexteto à minha avó Joana | 0 | 953 | 11/21/2012 - 02:22 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Deathmetal | 1 | 1.335 | 11/17/2012 - 18:22 | Português | |
Anúncios/Outros - Oferece-se | 17 | 0 | 4.358 | 11/17/2012 - 07:52 | Português | |
Poesia/Geral | 17 | 0 | 1.438 | 11/17/2012 - 07:49 | Português | |
Poesia/Intervenção | "É fácil falar em abortar, Afinal você já nasceu." | 2 | 4.328 | 11/15/2012 - 19:58 | Português | |
Poesia/Intervenção | Estágio | 2 | 1.219 | 11/13/2012 - 20:54 | Português |
Comentários
Cólera
Triste poema, não gostei!
Informo ao poeta, que a cólera mata; em vez da cólera temos que
poetar amor, saudade, paixão etc. essa é a minha opinião!
Marne
Cólera
É. Mas creio eu que o poeta deve poetar; que a cólera, feito o amor, ou a saudade, ou a paixão, etc, também é um sentimento... Creio eu que devemos poetar em cima do que estamos a sentir, do que sentimos, do que sentiram, do que podem sentir, etc...