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Codinome
De poucas palavras
Pode ser humano
Vive a pedir
Um trocado, um pedaço de pano
Sem vida agitada
Sem vida alguma
Ser que se habitua
Sem casa a viver na rua
Rejeitado
É visto a incomodar
Sim, dorme nas praças
Com medo de não mais acordar
Ajudar é arriscado
Pouco se faz
Não sei se por escolha
Não por conveniência
É triste saber que poucos trocados garantem a sobrevivência
Triste realidade
Jogados ao chão
Realidade que bate na cara
Deixa o coração na mão
Pessoas doces assim eles eram
Mas as ruas transformaram
Fazem cada vez mais frios
Muitos já não mais amam
Andarilho, morador de rua ou outro
Seja assim chamado codinome
Um ser excluído
Um pai, uma mãe, um filho
Um ser abandonado
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Poesia :
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