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(Des)Encontro...
Chegaste na brisa que lava os rostos cansados…
Trazias dois dedos de sonhos nos lábios,
nos olhos gaivotas,
fazendo razias, lambendo salitre,
em mares espelhados e imensos…
Nos ombros tensos o peso de um mundo
que tombou por amar demais…
Nos braços,
abraços mordidos,
contraídos, escondidos a chorar…
Perdi-me no teu olhar…
Visitei cada assoalhada das tuas magoas,
acariciei cada porta da tua gargalhada,
sem ter coragem de entrar de rompante,
espreitando vacilante,
pelas brechas da tua tranquilidade intranquila…
Bebi cada nota da tua voz,
Lambi cada lágrima da tua alma sibila
que me enfeitiçou e aprisionou, tão livre…
Fomos nós e fomos nossos em salas cheias de gente…
E fomos sós,
por receio de pertencer ao amor que sempre pertencemos…
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Poesia :
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Comentários
(Des)Encontro...
Olá Libris,
Como sempre, riquíssima a tua escrita.
Povoado de metáforas e trocadilhos, um texto de amor, nostálgico...
"Visitei cada assoalhada das tuas magoas,
acariciei cada porta da tua gargalhada,
sem ter coragem de entrar de rompante,"
Lindo...
Beijo,
Clarisse
Um texto belo onde podemos
Um texto belo onde podemos ver o poder
do sentimento encontrado :
Bebi cada nota da tua voz,
Lambi cada lágrima da tua alma sibila
que me enfeitiçou e aprisionou, tão livre…
Assim é o amor ....
beijo
Susan
Belo, nostálgico, um imenso
Belo, nostálgico, um imenso poema platónico. Onde o olhar, a leitura, é o bastante, para o sentir, para nos prender demoradamente ao que ele transmite. Para ler e contemplar com tempo.
Belissimo poema.
Bj
Lindo. Às vezes o mundo