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Doce rotina
Já minha se fez essa rotina
De passos cegos, certeiros
Todo o dia a mesma estrada
Até a chuva é a mesma
Com aquele cheiro a resina
Sei de cor cada telhado
E as paredes que os sustentam
Cada predio do meu bairro
Conheço-lhes a fachada
As flores de cada terraço
Os rostos a cada esquina
Há um vento que me conduz
Uma brisa de esperança
Quem ama aquilo que faz
Dentro de si reina a paz
Corre por gosto e não cansa
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quarta-feira, janeiro 19, 2011 - 14:07
Poesia :
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Comentários
Doce rotina
Olá Nanda,
Bom que seja essa uma doce rotina. Com essas brisas de esperança sopradas com amor. (por vezes a rotina é a ilusória segurança em que as pessoas se amarram para se sentirem bem. Bem amarradas nunca hão-de cair... desculpe o desabafo...)
Um prazer a ler.
Beijinhos,
Clarisse
Uma brisa de esperança
Suas palavras são sempre sopro de esperança, poemas que não cansam de nos elevar!!!
:-)