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Dois pingos de água benta


Amendoeiras vestidas de flor
Romanescas vestes de cetim
Veneno doce e inócuo
Canto lírico em falsete
Tudo o que a minha alma
Tem gravado a cursivo
Num grifo alucinado e dolente

Já a morte se vê compassiva
Inelutável a dor que a ausenta
O óbolo que prolonga a vã azia
Invectiva-se a flecha nociva
Contra aquele que ousa ser gente
O antídoto, dois pingos de água benta

Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal

Submited by

quarta-feira, março 24, 2010 - 22:44

Poesia :

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Nanda

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Comentários

imagem de mariacarla

Re: Dois pingos de água benta

Querida Nanda,

Confesso que li o teu poema algumas vezes.
Claro que gostei na primeira leitura :-)

Reli porque notei no poema um desgosto muito grande que te fere em lembranças passadas e muito dolorosas.

Espero que não tenham sido as amendoeiras...

Beijinho

Carla

imagem de Larry

Re: Dois pingos de água benta

Que rico! Belíssimo! Que venham outros! Parabéns!

imagem de Henrique

Re: Dois pingos de água benta

Desta desilusão tiro uma certeza, muita beleza poética no teu poema!!!

:-)

imagem de cecilia

Re: Dois pingos de água benta

Apenas no fim entenderemos quantos serão nossos pingos

Bela poesia, reflexão sobre nossos atos.

Abç
Cecilia Iacona

imagem de rainbowsky

Re: Dois pingos de água benta

Contra aquele que ousa ser gente
O antídoto, dois pingos de água benta

Diria que para mim teriam de ser no mínimo três pingos.

:-)

Um beijo de boa noite

rainbowsky

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