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EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA
Que moléstia enceta o caminho
nesta demanda de buscas
para espantar o frio do mal
que em mim existe tertúlia de utopias.
Desembaraço dos ombros
a carga que retoca a dor no rosto
embrulhado em tempestade
com explosões de identidade louca.
Desafio a imaginação
como quem baila num palco inóspito
o último dia na metamorfose do universo
que se volta contra mim baú de pecado.
Esfarrapo o marasmo
escravo da memória por abalos de ânimo
que fazem sombra de mim próprio atiçado
ao longe que me expulsa estrada fora.
Quem sou eu nome
Inacabado na sentença da poesia
que me une água benta
aos parágrafos do inferno
embriagado de ego avarento.
Que faço eu Diabo
andante pela sinfonia do tempo
que me relê adolescência ilusória.
Engomo metáforas ordinárias
num simulacro de vergonha
que desvenda as malandrices do olhar
apregoado na equação da vida eterna.
Quão perverso sou brilho
por entre as trevas do envelhecimento
que tardo descobrir ouro.
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Poesia :
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Comentários
Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA
LINDO, GOSTEI!
md
Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA
Henrique 8-)
Os teus poemas são
muito intensos, fortes e bons.
A tua originalidade é digna de registo.
Muito bom!
Beijinho
da super
fã
:-?
Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA
Henrique, um desafio para a imaginação essaequaçao. Muito boa!! bjao
Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA
Lindo poema.
Um abraço,
REF
Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA
Indizível equação.
Um abraço,
REF
Re: EQUAÇÃO DA VIDA ETERNA
Henrique,
Gostei muito na íntegra, especialmente dos versos:
"Esfarrapo o marasmo
escravo da memória por abalos de ânimo
que fazem sombra de mim próprio atiçado
ao longe que me expulsa estrada fora."
Bjs