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Espécie extinguida à continuidade
Falo-te da escrita, menina
Dessa linda a mostrar-se a todos
Falo-te de todos, mania
E tudo que digo é a ti, maravilha
És perfumada, vida minha
E guarda das porções de ti, insensatez de mim
Sabes, senhora vil
Até ontem eu estava bem, benigno
Feito a mostrar-me a ti, assim...
Com essas fábulas, parábolas
Matemáticas exauridas, números elevados a si
Fórmulas criadas a quem, senão ninguém?
Sim, ninguém compreende a razão da loucura
Ninguém, sabes... Sinto-me este alguém
Agora, companhia fria
És feita a extinção da galardia
Promoves, poesia, a continuação da letargia
Poesia estática, feres a minha ordem acrobática
Poesia insossa, leve-me àquelas mãos daquela moça
Larga-me na floresta anterior ao teu deserto
Deixe-me jogado em um mato, vários mato por ti
Vários foram os motivos que fizeram eu te querer
Agora, tarde, quase noite
Menina minha, poesia
Já cansei-me de defender-te
Cansei de finalizar-te
Cansei... Cansei... Inexista!
Persista em mim, ó Niilismo!
Persista por mim, meu bom amigo
Estou na lista que listo
Sou a espécie que morre, feito à continuidade!
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Poesia :
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Comentários
Re: Espécie extinguida à continuidade
Belíssimo poema Robson
Abraço
Nuno
Re: Espécie extinguida à continuidade
Larga-me na floresta anterior ao teu deserto
Deixe-me jogado em um mato, vários mato por ti
Vários foram os motivos que fizeram eu te querer...
Fantástico poema!!!
Matemáticas sentimentais!!!
Ilógicas!!!
:-)