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Fragmento
Espelhos d’água
No meu rio
A furar o vazio
Cofre forte
Em estado anémico
Sintomático
Sorumbático
Cai o dia
E é a noite a madrugar
Nos meus olhos
E é neblina lá fora
E é tudo cabisbaixo
Em pequenos baixios
Portas escancaradas
E a noite sem céu
Afogou as estrelas
E os dardos
Carimbos nas tuas mãos
Pirilampos na enseada
E na montanha faz breu
Faz breu na montanha
E é noite
E é neblina lá fora
Maresia
Mar revolto
Lugar ao sol
Fragmento de um amor meu
Inerte
Calado
Farto
Sem sorte
Sem Norte
Que o teu tempo me deu
Espelho meu
Meu Assur lilás
Rosto escancarado
Estradas sem nome
E no azul
Hà um amor seu
E é furor
Fulgor
Teor
Imaginado
Configurado
Destratado
E eu sou eu
E tu és tu
Meu senhor
Ancorado
Meu amado
Amado meu
Conselheiro de um mar salgado
E o caos é a ordem
Nas bifurcações
De uma ordem inversa
No forte
Onde impera a mudança
Da ordem natural
E o vigilante farol
Acoplado ao vazio
Onde o nada
É só um ponto minúsculo
Mas pereceu
E eu sou só eu
Em todos os pontos
Onde és meu
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Comentários
Mar revolto
E o vigilante farol
Acoplado ao vazio
Onde o nada
É só um ponto minúsculo
Mas pereceu
E eu sou só eu
Em todos os pontos
Onde és meu
Sempre intensos, belos e recheados de boas emoções os teus poemas!!!
:-)
Emoções
Emocionante é ver que não esquecem as minhas palavras
Henrique obrigada
Vou ver se me entendo aqui neste novo espaço, mas está dificil, a sério
Beijo para ti
Fragmento
Olá Dolores,
Fragmentos… de telas que se iniciam e logo depois terminam… pedaços de vida (s) que crescem e se esgotam a seguir… verdades que germinam e se terminam… (reticências como seguimento do fragmento…) novo ponto a seguir…
Beijo,
Clarisse
Ponto
Clarisse
Agradeço-te todos os pontos preenchidos nos espaços por mim esquecidos
Irei ver, sim e ver se sigo ou se páro por aqui, neste poema
Beijo