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Hipocrisia Sem Nome

Na expectativa mora o desalento!

É efémero o amor dos homens

Como é efémera a amizade.

...Pelo menos aquela que se cola

e se faz da proximidade.

 

Esgota-se na voracidade das emoções

e quando já nada resta do que comer…

…o azedo da casca de laranja espremida,

regurgita-se em memória

 

Um dia mais tarde… quem sabe,

lá do fundo dos tempos,

virá a saudade.

Exultar-se-hão momentos passados...

extravagantes e enubladas imagens

de tempos mortos

por essa vertigem de ter

 

Não me restam dúvidas…

O amor com que se louva alguém

raramente é honesto.

É, normalmente,

promessa vã,

ilusão criada

que o esquecimento apaga.

 

…E assim se morre

e por isso eu choro..,

choro esta morte em vida

que é tão só partida.

 

Enfim…

Parto vazio,

tristemente ignorante

porque me comovo ainda,

com a solenidade das coisas simples…

 

Mas agora…Se apenas me restam

o esquecimento e a ignorância,

o afastamento e a ausência

…Farei deles o sal salgado

que em mim conservará

a memória de ti.

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terça-feira, maio 10, 2011 - 00:00

Poesia :

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miguelmancellos

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Comentários

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Hipocrisia Sem Nome

Lindo texto, gostei muito, meus parabéns,

Marne

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