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Hipocrisia Sem Nome
Na expectativa mora o desalento!
É efémero o amor dos homens
Como é efémera a amizade.
...Pelo menos aquela que se cola
e se faz da proximidade.
Esgota-se na voracidade das emoções
e quando já nada resta do que comer…
…o azedo da casca de laranja espremida,
regurgita-se em memória
Um dia mais tarde… quem sabe,
lá do fundo dos tempos,
virá a saudade.
Exultar-se-hão momentos passados...
extravagantes e enubladas imagens
de tempos mortos
por essa vertigem de ter
Não me restam dúvidas…
O amor com que se louva alguém
raramente é honesto.
É, normalmente,
promessa vã,
ilusão criada
que o esquecimento apaga.
…E assim se morre
e por isso eu choro..,
choro esta morte em vida
que é tão só partida.
Enfim…
Parto vazio,
tristemente ignorante
porque me comovo ainda,
com a solenidade das coisas simples…
Mas agora…Se apenas me restam
o esquecimento e a ignorância,
o afastamento e a ausência
…Farei deles o sal salgado
que em mim conservará
a memória de ti.
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Poesia :
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Comentários
Hipocrisia Sem Nome
Lindo texto, gostei muito, meus parabéns,
Marne