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INQUIETAÇÃO
Gravo na pedra o meu grito
Que no silêncio suporta a minha dor
Gravo na lápide do desalento, a esperança
Deixo à porta da cela, o rancor
Não há fechadura, chave, nem grilhetas
Carrasco, guarda, ou ladrão
Há no chão, encarcerado, moribundo
O desalento, a dor, a inquietação
Aquele chão negro da tristeza
O verde da esperança pintará
Naquela cela escura, cor da morte
O Sol da alegria chegará
O silêncio mudo ganha voz
E esse corpo inerte se levanta
Dando vida á morte que há em nós
Com o grito preso, na garganta!
Mário Margaride
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Poesia :
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GIL60
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Comentários
Mário
A inquietação de que se reveste a alma do verdadeiro poeta.
Beijo
Nanda
INQUIETAÇÃO
Obrigado, amiga e poetisa Nanda, pelo teu comentário.
Beijinhos
A inquietação que grita e tem
A inquietação que grita e tem voz nesse teu belo poema...
Gostei muito de ler-te!!
Beijo
INQUIETAÇÃO
Grato pelo comentário, amiga e poetisa Suzete.
É um grande satisfação saber que a minha poesia te agrada.
Beijo