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A minha / tua morte
Ainda me lembro das manhãs em que me dizias docemente bom dia enquanto o sol reluzia no teus louros cabelos, ao que eu respondia com um beijo.
Do pôr-do-sol onde num banco,
juntos num terno silêncio observávamos a luz a descer e ainda me lembro,
das noites em que contávamos as estrelas cadentes que já passavam de decadentes astros a convalescer.
A rosas que te ofereci,
tenho uma vaga lembrança que murcharam bem como a casa onde todos os dias entravam pelas largas janelas gomos de luz ardente.
Estes meus versos de fogo são como melodia para a minha tragédia,
evocações de um negro passado que resiste ao tempo decompositor,
chama imortal que em mim consome os restos de esperança que luzidiam no horizonte distante.
E só te peço um favor, tempo!
Quero que tu preserves a sua beleza em ouro para que tamanho anjo permaneca puro e inocente sem a mínima impureza e que único gesto dela seja a de um beijo pálido em direcção aos meus lábios desejosos.
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Poesia :
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Comentários
Re: A minha / tua morte
Belíssima escrita.
Abraço
Re: A minha / tua morte
"Como uma coisa tão assustadora pode ser ao mesmo tempo tão boa? Apaixonar-se é abrir-se para o outro sem nenhuma garantia."
(Autor Desconhecido)
Acho que a frase diz tudo!
Escreve, atira tudo cá para fora dessa maneira única que tens..E um prazer ler-te. Abraços :-)
Re: A minha / tua morte
Quem assim pede com tanto fervor de luz ardente, será ouvido...
Muito bom este seu poema e não é o unico...
:-)
Re: A minha / tua morte
Muito obrigado!