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NÃO SEI DE TI NESTE MATAR-ME
Não sei de ti
neste matar-me
no precipício das noites
em que me deixas cão sem dono.
Minha alma
é um Domingo estragado
neste amor que já não acontece.
Estou morto no pôr-do-sol
de uma qualquer vadia sem sepultura
para que chores a minha ausência.
Tão morto que ouço
a escuridão da minha voz
a chamar a tua surdez de lençóis frios.
Morro no pranto do luar
que deixaste na nossa cama vazia.
Nessa cama
restam pesadelos,
sujos pelas lágrimas
que honram as facadas da tua tristeza.
Nossos beijos
ficaram tardes de eclipse
no desastre da saudade em ruas de ciúme.
Teu corpo
é um busto de sombras
que rejeita a luz do meu desejo.
Converteste a minha entrega
em distância que tua dor espanca.
Teu sorriso
dorme no inferno frio
de lâminas sonâmbulas
no pulso de um poema rasgado.
Labaredas já sem cor
carbonizam o meu olhar acossado
pelos anéis de Saturno para me enforcar.
Ainda te espero
naquele ontem das rosas que te dei por amor.
Onde estás?
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Poesia :
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Comentários
Re: NÃO SEI DE TI NESTE MATAR-ME
Que maravilha de se ler.
Labaredas já sem cor
carbonizam o meu olhar acossado
pelos anéis de Saturno para me enforcar.
Ainda te espero
naquele ontem das rosas que te dei por amor.
Onde estás?
Insana procura que teima em não terminar.
Abraço
Nuno
Re: NÃO SEI DE TI NESTE MATAR-ME
Henrique
Inebriante, este teu poema
que esse teu grito seja ouvido,
por quem tanto queres!!! ;-)
Cada vez mais admiradora da luxuria da tua poesia!
ADOREI!!!!
Beijinho, daqui ao céu!
mm
Re: NÃO SEI DE TI NESTE MATAR-ME
Muito triste em tom de abandono.
"Morro no pranto do luar
que deixaste na nossa cama vazia."
Linda poesia.
Re: NÃO SEI DE TI NESTE MATAR-ME
Maravilhosa poesia esta tua Henrique.
Genial em teu pedido em tua dor, que é a de muitos.
destaco:
Labaredas já sem cor
carbonizam o meu olhar acossado
pelos anéis de Saturno para me enforcar.
Ainda te espero
naquele ontem das rosas que te dei por amor.
Onde estás? Abraço :-)
Re: NÃO SEI DE TI NESTE MATAR-ME
Olá Henrique,
O amor é fogo
e nós a lenha
ardendo e queimando
e quando o julgamos apagado
reacende-se de novo.
GOSTEI MUITO DO SEU POEMA, É TRISTE, MAS REVELA UM SENTIMENTO DE GRANDE AMOR.
PARABÉNS
UM ABRAÇO
MICÁ
Re: NÃO SEI DE TI NESTE MATAR-ME
Olá caro Henrique
Embora a tristeza predomine
no coração do poeta, este
belo poema nos transporta
para certo tempo onde nos
esquecem por momentos...
Parabéns!
Beijinhos no coração
Re: NÃO SEI DE TI NESTE MATAR-ME
Olá Henrique,
Um chamamento, um grito de dor, uma ausencia...
"Ainda te espero
naquele ontem das rosas que te dei por amor.
Onde estás?"
Mas a esperança no fim assume a sua presença!
Gostei imenso:)
Bjs
I