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No cais dos mortos
Finjo-te um Adeus se a aura não te vê partir,
Se as pupilas se fecharam nas insónias que
Ainda sentem o teu abraço. E no limbo do
Eco onde te sustenho, não há ida que eu
Não torne sem os contornos do nosso tempo.
Aceno-vos de volta, sem nada que me percorra
Os tendões para além da saudade e da mágoa
De vos deixar, e finjo que morto já nada sinto.
Deixei que a maré de cravos e lágrimas te levasse,
Pois sei-te buscar de novo aguardando num sonho
Meu ou no reflexo de um retrato nosso. Adeus!
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terça-feira, dezembro 1, 2009 - 18:51
Poesia :
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Comentários
Re: No cais dos mortos
Belo poema, apesar do adeus.
Resalvo:
"Deixei que a maré de cravos e lágrimas te levasse,
Pois sei-te buscar de novo aguardando num sonho
Meu ou no reflexo de um retrato nosso. Adeus!"
Abraço
Re: No cais dos mortos
Joveman,
Lindo adeus.
Deixei que a maré de cravos e lágrimas te levasse,
Pois sei-te buscar de novo aguardando num sonho
bjs
Re: No cais dos mortos
Uma saída bem triste.
Muito bom poema.
Um abraço,
REF
Re: No cais dos mortos
jopeman,
bonito poema replecto de saudade face a tempos vividos agora tornados "No cais dos mortos".
bjo :-)
Re: No cais dos mortos
Sentimentos Sentidos!!
Muito bom! ;-)
Re: No cais dos mortos
Gostei bastante...
Bom poema... tens uma escrita muito boa, fluida! continua!
Abraço
Re: No cais dos mortos
Um imagem dolorosa mas ao mesmo tempo limpida através de uma aura de sonho que nos leva a renascer sempre que nossos olhos se abrirem para além dela
Há um cais que se abre, à nossa passagem, sempre que nos vir chegar de outros tempos mortos
Beijinhos
Matilde D'Ônix
Re: No cais dos mortos
Gostei bastante.
Cumprimentos.
Re: No cais dos mortos
Gostei muito da sua escrita, bom poema, parabens.