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NO EXÍLIO DA MEMÓRIA
No mar alto da minha vida
Há um marulhar incessante
Que me deixa esquecida
Numa solidão gritante.
Minhas horas solitárias
e fugidias
Povoadas de sombras
e agonias.
Mas as sombras se vão!
Foi apenas um sonho ruim,
agora tudo é leve.
Tudo floresce nos canteiros
secretos de mim.
Lembrei meu riso inundado
de pureza
Adormecido numa fotografia
Trazendo a mim a certeza
Que a vida já foi macia.
Se agora a vida definha
desabrida
Semeando no meu corpo
sinais.
Deixando minha pele ressequida
Já me iluminou o coração
por demais.
Confesso que sonhei
E nada mais há para ser contado
Neste meu silêncio entardecido
Da saudade não falarei
Fechá-la-ei no coração a cadeado.
Já nada do que escrevo faz sentido.
E à medida do que esqueço
No exílio da memória adormeço.
Neste silêncio empedrenido,
nas palavras me aninho.
Sou como um menino perdido,
Ou pássaro sem ninho.
rosafogo
natalia nuno
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Comentários
As lembranças são o filme da
As lembranças são o filme da nossa vida. Pessoas há, que nem esse filme conseguem vislumbrar.
Quando nos confrontamos
Com o que resta da vida,
De tudo nos lembramos
Se a memória não é esquecida.
Felizes os que ainda a têm,
ou os que vivem no vazio,
Memórias vão e vêm,
Somos terreno baldio.
O meu obrigada
A saudade nos acompanha sim Poeta, sempre refloresce no coração
umas vezes trazendo-nos boas recordações, outras nem tanto, mas a vida
é isso mesmo.
Grata p'la leitura.
O tempo passa, a vida
O tempo passa, a vida passa,
e, olhando para trás, avistamos a saudade.
Apenas, a saudade...
:-)