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O castelo a que chamo meu
Abri a janela,
arejei o bafo,
saí pr'a varanda,
debruçei-me nela
Fui ver a paisagem,
todo o dia igual,
olhei o castelo
que é medieval
Estava ali tão perto
ao alcance da vista,
perdi a cabeça,
chamei-lhe de meu
Daqui a Palmela
chego lá a pé
e este castelo,
a que chamo meu,
entre coroas de ameias
já nos defendeu
E hoje da torre
da sua imponência
posso ver o Sado,
posso ver o Tejo
Sinto os seus domínios,
sua realeza
respiro bons ares
sinto essa pureza.
São cinco as colinas
que avisto dele
e é este o castelo
a que chamo meu.
Homenagem ao castelo da Vila de Palmela que avisto da minha varanda.
Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
natural: Setúbal
Email: nandaesteves@sapo.pt
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Poesia :
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Comentários
Re: O castelo a que chamo meu
Olá Nanda
Parabéns pela sua poesia que dá de certeza uma aguarela nas mãos de um artista como as de "Cesário Verde" o meu escritor preferido dono de quadras e quadros deambulantes verdadeiramente pintados por letras...a arte tem destas coisas...por vezes "a arte nasce de alguma paixão"... por vezes não
Tenha um feliz 2010 com muita poesia.
:-)
Re: O castelo a que chamo meu
LINDO POEMA, LINDO CASTELO QUE CHAMAS TEU!
desejos de um maravilhoso ano novo 2010!
Marne
Re: O castelo a que chamo meu
Mais um excelente poema cara amiga Nanda.
Boas entradas para 2010.
Um beijo
Melo
Re: O castelo a que chamo meu
Magistral!!! Muito bem feito . E... que inveja da sua vista!
Re: O castelo a que chamo meu
Nanda,
Que belo castelo e que linda poesia! Quem sabe um dia consigo ir conhecê-lo pessoalmente!
Bjs e um 2010 de muita paz!