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Soneto à deriva
Vento, traz-me a canoa de volta
Que anda à deriva no mar
Quem lá vai dentro não sabe remar
E em mim já cresce essa revolta
Vento, tu que arrastas as marés
Que devastas tudo em teu redor
Tu que serás sempre a força maior
Poupa-me a essa dor, por quem és
Vento, nada que me possas dizer
Pode atenuar esta minha angústia
Suplico-te, acaba com o meu sofrer
Vento, traz de volta o meu amor
Sei que não fazes milagres
Resgata-o das ondas em furor
Maria Fernanda Reis Esteves
50 anos
natural: Setúbal
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sexta-feira, julho 9, 2010 - 11:46
Poesia :
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Comentários
Re: Soneto à deriva
"Vento, traz-me a canoa de volta
Que anda à deriva no mar
Quem lá vai dentro não sabe remar"
Minha querida nanda, gostei tanto deste teu começo, suave, como uma brisa, uma prece doce, esperançosa, mas ao mesmo tempo numa angustia q comove o nos leva a querer ser os braços q embalam o vento na direcção do teu resgate-desejo!
Sempre bom ler-te! :)
Beijinho grande em ti!
Inês