O POETA

Olá amigo Daniel,

Agradeço que traga até nós a discussão singular dos sentimentos, quais voguem no seu coração; mas, por favor não difame o Poeta. Pois que em si a poesia é sôfrega e egoísta, mas não mente e mais que tudo: Gosta e ama a solidão e quando se ama a solidão não se procura a atenção em lugar algum que não seja no poema. Essa é a poesia.

E sim! O poeta vive apaixonado; apaixonado pelo novo dia que nasce, pelo ruído que a agua produz ao despenhar-se na cachoeira, o badalar dos sinos, tinindo durante a noite do seu silêncio, etc. Pois que se aqui fosse falar sobre todas as coisas que levam um poema a nascer, mesmo após o derrame de tudo o que existe,ainda assim, nasceria no coração do arruinado mais uma flor e continuaria a ser poesia...

"Não podemos julgar aquém, nem aqui, nem além sem que primeiro que todos os pensamentos redigidos não tenham lavrado no nosso coração e, eu não julgo para que não seja julgado e quando saio de casa,visto meu manto invisível para que o Mundo não perceba o quanto o posso amar e criticar, mas não julgar."

A verdadeira poesia não é do poeta, mas sim o Poeta com a facilidade com que se arruína.

O poeta não vê a felicidade nos outros mas sim na própria destruição de si mesmo e, mesmo assim não deixa de sentir a lágrima que sempre esconde aos olhos alheios para a denunciar nas palavras que brotam de suas mãos...

Pois agradeço a oportunidade que me concede ao partilhar o seu trabalho e faço votos de que sempre melhore a atenção; Tomara eu, que alguém corajoso desperdiçasse seu tempo criticando o meu trabalho; pois que assim eu teria ajuda para crescer.
Não leve a mal o meu comentário mas, pelo contrário: Aproveite a minha queda para se levantar: «Para bom entendedor, meia palavra basta».

Obrigado e volte sempre
Grande abraço