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Odeio-te...
Lágrima...
Lamento em agua e sal...
Cal q me caia a alma de branco
em mágoa e pranto...
Dor de corte transversal
meu meio partido ao meio,
funeral de metades
onde choram as vaidades...
Morte em abraço q eu respiro
num suspiro de retiro escuro...
Odeio-te por te amar tão inseguro
e covarde,
na urgência q se fez tarde...
Cadencia q se sustem
no teu mundo de ninguém sem compasso,
sem abraço, sem espaço,
sem... Sem... SEM...
Odeio-te por nao te conseguir odiar,
por perder-me a perder-me neste intenso
sufocar de ar imenso de sentir...
Vejo-te sempre a fugir e a levares
aquilo q sou contigo,
nesse abrigo semi-morto q encontraste
para o amor doente q nos prende...
Agarro-me às minhas pernas,
mas esperneio-me para partir contigo,
sempre a correr para te apanhar,
sempre a ver-te suplicar
por seres metade daquilo q és...
Os meus pés escorregam nas minhas mãos
como enguias masoquistas...
Odeio-te porque me conquistas
sem conquistar,
por me fazeres acreditar
q amar era possível,
quando te é impossível amar seja o q for...
Odeio-te amor...
Odeio-te...
Odeio-te...
Inês Dunas
Libris Scripta Est
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Poesia :
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Comentários
Re: Odeio-te...
Libris,
Até o teu ódio é pleno de amor!!!
"Odeio-te por nao te conseguir odiar,"
Lindo texto, embora triste, de uma construção bem a teu estilo!
Um beijo, querida,
Lila.
Re: Odeio-te...
Olá Libri:)
Esse ódio versus amor essa dor versus só mais uma dia…
só mais um abraço,
um carinho,
um beijo,
um olhar…
esse não aguentar esperar mais pela ida pelo ficar…
esse…esse….esse
ar irrespirável
o poder de não poder mais amar
Sei lá…
Muito, muito inspirador o teu poema!
O canto de quem consegue cantar o que lhe vai na alma!
Adoro ler-te:)
Beijinhos
I