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Sobre liberdade

A compreensão é nos trazida pela identificação, muitas vezes. Quase todas as vezes - acreditem, se virem mais além! poucos são nutridos de empatia. compreendemos quando olhamos para nós.
Tal aconteceu-me ao ler mais um rasgo dos teus desabafos.
A rotina - significação de demandas sempre reiteradas que nos impõem e que permitimos que o façam, retira a nossa identificação. deixamos de perceber quem somos num mundo que dita quem deveremos ser. seres traduzidos em acções e bens expostos aos olhares. acabamos por ser quase só o que fazemos e o que temos; e pouco mais sobra de nós. e nós assistimos sem ver, de olhos bem vendados e cerrados para a nossa triste atomização.
Estes teus desabafos, imprimidos em letras, palavras, são não mais do que sopros do ser que fazes por sobrar de ti!, nem que seja o sonho dos teus seres que permites que coexistam em ti. Estes não são uma terapia de solidão; poderão ser de isolamento. podes estar longe de todos. mas nunca estarás só. o mundo está repleto de seres sós - todos aqueles que não se ouvem e não se vêem. Tu ainda existes!, porque parafraseando-te "tens um mundo dentro de ti".
As gentes regidas por uma normalidade castradora, escolhida por uma maioria, saca da liberdade e da diferença que nos distingue de seres domesticados. Urra!, à diferença!! Mas os diferentes indubitavelmente sentir-se-ão despejados num claustro sem janelas. mas amigo!, leva uma vela contigo, um papel e uma caneta!

 

Elsa Menoita

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domingo, maio 15, 2011 - 18:08

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