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Sou maioria
Sou maioria
Sobrevoei um mundo me dado.
dado ou bem pago.
Mundo que pago com a vida.
Vida que espera a morte e a
boa ida.
A esperança não morta e a ferradura
atrás da porta.
Mulher amada em breve quatro anos
estará desarrumada e toda torta.
Bato o prego acerto o dedo e do
chefe eu tenho medo.
Medo da rua somada com a desilusão.
Desemprego-me e na cachaça me
entrego.
Um mundo me dado e bem pago.
Pago com suor e meu sangue.
Voto de novo no cão didato pit
bull.
Morde-me em imposto, imposto
mesmo e sem saída.
Pago e bem pago com a vida.
Não tenho caixa dois, caixa trez
quer dizer nem caixa eu tenho.
Mas eu me empenho e venho de
longe pra ser irmão do monge.
Ele ora e a cinco já hora de pular
da cama.
Tomo café e beijo a mulher toda
despenteada que diz que me ama.
Mas “ta bom” eu ainda posso sonhar.
Vou jogar na mega sena, talvez mude
o meu rumo e gere outro poema.
O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA. (W.Marques).
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Comentários
Re: Sou maioria
D+...
APLAUSOS
:-)
Re: Sou maioria
Um exelente retrato do cotidiano!
Adorei,
Parabéns amigo.Bjo :-)
Re: Sou maioria
Caro Novopoeta, o cotidiano remete o corpo ao concreto: vale o sonho despudoradamente financeiro, com que o jogo promete a revanche: apenas passar o tempo entre um patrão e outro. O sonho resiste em pouca coisa. Mudar o rumo para gerar novo poema: subsiste. Abraços, Pedro.
Re: Sou maioria
Que esse novo poema traga a mesma esperança que este.
Abraço
Re: Sou maioria
onovopoeta!
Gostei do poema!
Mas “ta bom” eu ainda posso sonhar.
Vou jogar na mega sena, talvez mude
o meu rumo e gere outro poema.
MarneDulinski