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UTOPIAS POR AÍ DESCARNADAS DO SÁBADO ENTRE PESSOAS
O silêncio do meu pensar,
é um formigueiro de dizeres alquebráveis.
Um enxame de chegares a todo o lado,
voz parada na polpa tarada de um tronco boémio.
Árvore de liberdades como pouso do voo do ego.
Um viveiro de sons a quase nada
que estrepita nas mãos prudências trémulas.
Adão e Eva.
Deambulações zero pelo espaço
que morde o universo com saliências de sombra.
Sexos a desperdiçar o vento de outros sexos
como se o escuro fosse um corpo de gravilha no tear da noite.
Curvas de leitura incerta
como ilha de esquinas que viram para nenhures.
Filosofias como um farol de arestas paralelas
a escrever verbos ofídios nas sebes do nevoeiro.
Audições surdas
pelas sardas do tempo como se a espera fosse
uma fera enjaulada nos retalhos de uma lágrima.
Utopias por aí descarnadas do Sábado entre pessoas
como o sol-pôr ser orgia de atalhos estrábicos na praia da alma.
Pulsares assimetricamente trágicos.
Fronteiras borda fora à proa das palavras
que separam o trigo do joio no canastro do corpo.
Instante habitado por solidão como nódoas
numa hora peneirada por três mil e seiscentos segundos.
O ir como um comboio de falésias
a trucidar a inércia do ar com quedas por cair.
E no final… É o fim como no começo começou.
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Comentários
Henrique
Separando o trigo do joio resolvi ler a tua sempre incontestável boa poesia.
Beijo
Nanda