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Vejo o Rio Paraguai que desliza
Nunca vi uma manhã brilhante
Que não tenha trazido chuva mais tarde.
Na infância disseram-me
Que se eu fosse um bom menino...
Seria feliz!
Nunca em minha vida
Senti-me tão infeliz!
Sento-me na beira do cais
E vejo o Rio Paraguai que desliza
E lembro-me de Tântalo
Sentenciado a não poder saciar a sua fome
Nem sua sede
E isso por toda a eternidade.
Pode existir pior destino que este?
Antever o Apocalipse
Ou sentir-se exilado
Como se estivesse sentenciado
Pelo temor da condenação eterna.
Eu não tinha pensado nisso antes
Por isso não tenho nenhum outro plano
Que não seja sobreviver!
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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