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CEIA
Morrem de fome. “Morrem de fome”? Não. A questão é que é: “morrem de fome”, não ingerem. Daí o porque deste “morrem de fome”. Modo de dizer: “Têm a barriga na miséria”, a sensação viscosa na boca que nada ingere.
Se ingerir os sapos valesse de algo, não seria apenas a ilustração da palavra para lhes explicar o fato. E explicar vale de que se no fim “morrem de fome”? se por fim “morrem de fome”. Mas se pôr fim depende do ingerir o que é tão complexo em torno do fato? E por que é constante a ingestão dos sapos?
Enquanto se requinta a idéia sobre o fato, a fome, o sapo, em folha que não se come, que sejam os mil diabos ou o além, a questão é imutável, na realidade imutável visto que na realidade, é imutável. E no inerte exercício da idéia: “morrem de fome”. E quantos mais neste curto espaço de incitação intelectual ou de florear banal de simples fato? Quanta pena.
E pena, de fato. E só. Pois basta a pena diante do prato, para inspirar a pena alimentada a roçar idéia no papel. E o prato está cheirando, e cheirando está ao contraponto da reflexão E reflexão para que, se não farta o estômago senão do vento? Se a boca não ingere além do sapo? E valor há em que ,se a própria vida em figura de bem maior se esvai em função dum fato “morrem de fome”, após tanto “doer a fome”?
E diante do prato, se ilustra o corriqueiro “morrem de fome”. E “dói a pena” em quem está diante dos farelos da ceia? Arrotando de barriga cheia?
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Comentários
Re: CEIA
Parabéns COBBETT pelo teu magnifico texto .
Um abraço amigo
A. Melo