A TORRE EIFFEL E OS SUICIDAS!

 A TORRE EIFFEL E OS SUICIDAS!

  É um tema complexo para ser discutido.  Isso porque apresenta o fenômeno morte trágica de pessoas desesperadas, mas, mesmo aí, resta uma lição para orientação!
  Percebendo o exarcebado aumento na quantidade de suicídios ocorridos lá na Torres Eiffel em Paris, os técnicos, acharam por bem, instalar no topo, grades de proteção para coibir essas loucuras de alguns seres humanos, desesperançados. Mas, por que será que era tão disputado morrer pulando justamente daquela torre?!
  Avaliando o comportamento de alguns suicidas (com suicídios consumados e os tentados), forçoso chegar a conclusão de que essas pessoas, necessitam avidamente de atenção. Mas, especificamente, as sobreviventes, aquelas que morrem, crêem realmente descansar após a vida, quando não, pretendem, perpetuar sua memória após sua morte, como por exemplo, num episódio marcante, o qual seria o pular da Torre Eiffel. Com efeito, ainda aí o problema do ego. Mal-direcionado, é verdade, mas... do ego!
  Quanta loucura! É isso que os outros pensam!
  Porém, quando as pessoas se deixam envolver tão somente pelos objetos materiais, quando passam a viver simplesmente para conquistar, sem levar em consideração o respeito as normas sagradas da vida e da morte, que nos ensina, haver um Deus, haver um Poder Superior, para orientar todos os seus passos, então, o desespero chega ao ápice e quando se estava em Paris, nada mais emocionante, marcante, do que um salto no espaço vazio da Torre Eiffel. Ser visto! Uma única vez na vida! Uma única vez na morte!
  Esses são, sem dúvida alguma, os suicidas egocentristas propriamente ditos, ainda bem, que são minoria, em sua grande maioria, os candidatos a suicidas, gostam muito mais de chamar a atenção, tomando remédios em excesso (que sabem que seu efeito não será fatal), ameaçando se jogar de pontes, (tomando o cuidado de se fazer notado, para alguém chamar algum serviço de emergência para dar tempo de socorrê-los), etc, e assim por diante. Menos mal!
  Mas, lá em Paris, o negócio estava se agravando e tiveram mesmo que tomar atitude drástica, construindo a tal grade de proteção, para impedir que seres insanos (infelizmente, esse é nome dos pobres suicidas), estragassem o dia das crianças, das senhoras e dos senhores em geral, com essa demonstração de loucura exagerada, que é atentar contra a própria vida e de que forma horripilante se jogando da altura imensa que é a daquela deslumbrante e maravilhosa estrutura (324 metros de altura).
  No geral, entretanto, retrata o retrato atual da humanidade e seu desejo de posse, relegando a segundo plano, preocupações com sentimentos, sensibilidade, semelhante, religião, filosofia, arte, música de verdade, consequentemente, uma espécie de vazio se apodera das pessoas e esse ou aquele mais fraco, habitante de Paris ou do Brasil, não agüentam a pressão e a pretexto de encontrar algo melhor, dão cabo da própria vida... se jogando no espaço aberto para sempre!