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Um dia Talvez
“Passeava por entre a larga rua cheia de lojas com a minha melhor amiga, o passado tinha desaparecido talvez, pelo menos o sorriso existia na minha cara. Talvez pela primeira vez sentia que o sol me aquecia totalmente.
Ela tocou-me levemente no braço, fiz de conta que não senti, aliás o hábito fazia-me crer que era apenas um pormenor. Sussurrou-me:
- Olha quem está ali!
Olhei em volta, mas não via ninguém que conhecesse. Pelo menos á primeira vista, não havia ninguém que me desperta-se a mínima atenção. Ingenuamente perguntei:
- Onde? Quem?
O sorriso dela fazia-me ficar nervosa, não sabia o que pensar e muito menos quem é que ela estava a ver para ficar assim. Apesar de ela andar sempre com um sorriso na cara, aquele era diferente. Ela respondeu:
- Olha para aquela montra!
Apontou-me para uma das muitas lojas que ali existiam.
Olhei, vi á frente o passado. Parecia que tinha voltado atrás, talvez 2 anos trás. Os dias corriam rapidamente na altura, não havia um único dia em que não sorrisse, por saber que iria estar ali, diante da pessoa de quem mais gostava naquela altura.
Já não o via á 1 ano, talvez, sentia saudades de olha-lo durante horas, enquanto ele conversava com os amigos, não vou mentir, precisava dele mais do que nunca. Uma vez mais ele apareceu na minha Vida, talvez como da primeira vez.
Não hesitei, corri na direcção dele e abracei-o com toda a força que tinha. Olhei-o, tentando perceber o que tinha mudado desde da última vez. Encontrei um ser ainda mais perfeito do que aquele que deixei uns meses mais cedo, no meio de Dezembro.
Larguei-o, deixei que falasse. Sorriu como se fosse absolutamente fantástico ver-me por ali, retribui o sorriso. O meu coração batia a cem á hora, parecia que estava a falar com ele a primeira vez.
- Olá!
Disse ele, naquele seu modo de cumprimentar toda a gente. Os olhos brilhavam, como nunca os tinha visto brilhar.
Respondi com um sorriso:
- Olá! Tudo bem?
- Tudo normal e contigo?
- Está tudo bem...
Pela primeira vez, depois de muito tempo, reparei que não o tinha esquecido, o sentimento estava apenas escondido/ guardado. Quando costumava dizer: “ vais ficar para sempre na minha caixa de recordações.”, Não tencionava que ficasses como personagem principal da minha história.
Naquele momento senti, que não podia negar que ainda gostava dele. Pedi-lhe que ficasse um pouco mais, para pôr-mos a conversa em dia. Sentamo-nos num banco de jardim, como nos velhos tempos, conversamos durante largos minutos. Não conseguia entender-me sequer. O meu corpo estava ali, mas a minha alma estava perdida entre todos os momentos que passei com ele.
“ No fundo sabia que um dia as coisas tinham que ter um fim, mas não tão repentino. Nunca quis que acabássemos assim. Sabes depois de tanto tempo percebi finalmente que a minha vida sem ti não é a mesma, preciso de ti. Não me largues agora, por favor! “
Despedi-me com um beijo na face. Queria que aquele momento se prolonga-se para sempre, como naquelas histórias que todos nós lemos, onde as personagens acabam sempre bem e felizes.
- Adeus! Gostei de estar contigo…
Naquele momento sentia-me a pessoa mais feliz do mundo, pela primeira vez sentia que significava qualquer coisa para ele!
Sorri:
- Adeus… Obrigada por este momento!”
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