CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Lutolento
Não há por que, pois estacar-nos ao setembro atropelado.
Assoprar da tarde brisa que assenta ao azul,
Um asseverado pó sobrevoa arenoso
Um sol-posto aos olhos
No mesclar duma piscadela profunda.
Sentir a fundição da escuridade
Em nublado morto nada
Atiras um som na língua da boca
Como ondas em lábios
Arrancas a adaga que tu mesmo cravaste
Um repicante soluço estala o ar
Já que a égide quebrada está
O empilhar de cisco estremece
O cálculo comprido de quem enxerga
Náuseas resmungando azedo
O pincelar de passos no ouvido
Assumir posição perante ao que fadiga
Na sola dum pé
Ao surgimento das costas
Tal como um membro na alcova
De simultâneos orgasmos ao final.
Submited by
Ministério da Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1434 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Geral | Os moinhos do norte | 0 | 1.232 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Os trilhos estão indo... | 3 | 571 | 07/05/2010 - 04:27 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Os trilhos estão indo... | 0 | 1.046 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ossos nossos | 0 | 1.001 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Outro | 0 | 1.087 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Outro do Outro Lado | 0 | 737 | 02/23/2012 - 23:06 | Português | |
Poesia/Geral | Palavra nua e crua | 5 | 778 | 12/31/2009 - 13:49 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Palavra que soa e deixa de dizer | 0 | 584 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Paletó de carícias | 1 | 667 | 04/17/2012 - 03:32 | Português | |
Poesia/Geral | Parabolé | 1 | 1.045 | 10/21/2011 - 14:51 | Português | |
Poesia/Geral | Parapeito do mundo | 0 | 565 | 12/19/2011 - 22:57 | Português | |
Poesia/Geral | Pelouros pupilais | 0 | 787 | 02/04/2011 - 21:27 | Português | |
Poesia/Tristeza | Perguntas | 10 | 703 | 08/21/2009 - 16:19 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Pés em fuga | 0 | 840 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Pés em fuga | 0 | 1.040 | 01/31/2011 - 14:21 | Português | |
Poesia/Dedicado | Pessoa | 6 | 523 | 08/13/2009 - 13:59 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Piso espelho | 0 | 872 | 11/19/2010 - 19:08 | Português | |
Poesia/Geral | Ponteiros abraçados | 3 | 885 | 10/25/2011 - 10:48 | Português | |
Poesia/Geral | Por azo ao flerte | 0 | 637 | 11/20/2011 - 02:10 | Português | |
Poesia/Geral | Prato das tardes de Bordô | 0 | 1.890 | 06/19/2012 - 17:00 | Português | |
Poesia/Intervenção | Pretty Child | 2 | 710 | 08/22/2009 - 21:49 | Português | |
Poesia/Geral | Prisão urbana | 8 | 611 | 08/21/2009 - 16:13 | Português | |
Críticas/Livros | Quando Nietzsche chorou - Irvin D. Yalom | 0 | 1.747 | 11/19/2010 - 02:40 | Português | |
Fotos/Pessoais | Quem acolhe este lugar | 1 | 3.781 | 01/07/2011 - 00:53 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Ressuscite para mim meia noite santa | 0 | 876 | 11/19/2010 - 19:08 | Português |
Add comment