CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Parapeito do mundo
Costelas de pedras no peito da serra
Berra de longe para o campo:
É preciso colher o verão!
Toda estrada tem gosto de solidão
Nessas horas
Ela é o que deveria ser,
Um volante, uma garota e um ácido abençoado na língua.
Repito que sozinhas são as estradas
Em suas pedras soltas
E suas poeiras secas.
Enxergar o que não tem fim,
Sem fim são as colunas de árvores
Entrelaçadas embaraçosas
Pelas costas da montanha,
Um colar de rochas orna seu pescoço
Soube que caíram águas limpas
Nos ombros dela!
Sinuosamente,
Neste momento as nuvens tatuam o céu
Que afiguram-se com climas temperamentais
Todos brincam sem medo de tudo desmoronar
Sem medo de acordar,
Mesmo que pelos empurrões duma mãe mandona
Mesmo que pelo sol que adentra a pele das pálpebras
Mesmo com tudo
É possível não despertar
Existiu aqui uma índia,
Mas agora ela é um filtro de sonho
Colocado à cola
Em sonhos de porcelana e torrões vermelhos
Cerrarias todos os dentes
Para preencher uma cama,
Construirias paredes
Não fosse o jeito amuado
Serias invisível com fúria e força
Se fosse real
Enfrentarias a idade à procura de ser velho,
Mas tu és o que não é carne
Em tua sintonia de brisas
Não é possível sentir os punhais fascinantes
Muito além do que
Nada além
Irrompem as portas do infinito
Levitadas infinitas
&
Dias loucos
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 995 leituras
other contents of Alcantra
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Soma de poemas | 5 | 2.612 | 02/27/2018 - 11:09 | Português | |
Poesia/Geral | Abismo em seu libré | 0 | 2.982 | 12/03/2012 - 23:35 | Português | |
Poesia/Geral | Condado vermelho | 0 | 3.464 | 11/30/2012 - 21:57 | Português | |
Poesia/Geral | Ois nos beijos | 1 | 2.502 | 11/23/2012 - 10:08 | Português | |
Poesia/Geral | Dores ao relento | 0 | 2.754 | 11/13/2012 - 20:05 | Português | |
Poesia/Geral | Memórias do norte | 1 | 1.930 | 11/10/2012 - 18:03 | Português | |
Poesia/Geral | De vez tez cromo que espeta | 0 | 2.944 | 11/05/2012 - 14:01 | Português | |
Poesia/Geral | Cacos de teus átomos | 0 | 2.385 | 10/29/2012 - 09:47 | Português | |
Poesia/Geral | Corcovas nas ruas | 0 | 2.792 | 10/22/2012 - 10:58 | Português | |
Poesia/Geral | Mademouselle | 0 | 2.110 | 10/08/2012 - 14:56 | Português | |
Poesia/Geral | Semblantes do ontem | 0 | 2.127 | 10/04/2012 - 01:29 | Português | |
Poesia/Geral | Extravio de si | 0 | 2.838 | 09/25/2012 - 15:10 | Português | |
Poesia/Geral | Soprosos Mitos | 0 | 3.366 | 09/17/2012 - 21:54 | Português | |
Poesia/Geral | La boheme | 0 | 3.127 | 09/10/2012 - 14:51 | Português | |
Poesia/Geral | Mar da virgindade | 2 | 2.260 | 08/27/2012 - 15:26 | Português | |
Poesia/Geral | Gatos-de-algália | 0 | 3.109 | 07/30/2012 - 15:16 | Português | |
Poesia/Geral | Vidas de vidro num sutil beijo sem lábios | 2 | 2.391 | 07/23/2012 - 00:48 | Português | |
Poesia/Geral | Vales do céu | 0 | 2.307 | 07/10/2012 - 10:48 | Português | |
Poesia/Geral | Ana acorda | 1 | 2.641 | 06/28/2012 - 16:05 | Português | |
Poesia/Geral | Prato das tardes de Bordô | 0 | 2.447 | 06/19/2012 - 16:00 | Português | |
Poesia/Geral | Um sonho que se despe pela noite | 0 | 2.587 | 06/11/2012 - 13:11 | Português | |
Poesia/Geral | Ave César! | 0 | 3.003 | 05/29/2012 - 17:54 | Português | |
Poesia/Geral | Rodapés de Basiléia | 1 | 2.446 | 05/24/2012 - 02:29 | Português | |
Poesia/Geral | As luzes falsas da noite | 0 | 2.799 | 05/14/2012 - 01:08 | Português | |
Poesia/Geral | Noites com Caína | 0 | 2.276 | 04/24/2012 - 15:19 | Português |
Add comment