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No que me atenho me tenho
As madrugadas que me acompanharam
me acompanham e acompanharão.
Eu tenho livros,
eu leio e,
acho que escrevo.
Eu repouso,
me deito e
sequer descanso.
E me alimento.
Admiro o sol.
Sou movido a calor.
E me levanto.
Admiro as estrelas.
A noite é bela.
Acho que o sol é da noite...
O dia veio pra contrariar idiotas
sem a devida luz.
Os sons são belos:
dos insetos e aviões decolando.
O escuro é bom, esconde.
A vida é curta,
igual a noite rápida.
O frio é verdadeiro e inevitável.
E vem o sol de novo.
Gosta de se opor ao óbvio.
Apaga o escuro e clareia o som.
E vem...E parte, inteiro.
Tudo que de mim não tive.
Tudo que me deixa e morre.
Vai...Calendário desumano...
O que traz são preocupações.
Tudo o que me dá é pele flácida e produtos contra queda de cabelo.
E o que me entorpece eu não posso usar.
O que me explode são neurônios...
Há cadeias de proteínas prontas a dizerem quem eu sou.
Há um Deus criador.
Há sabedoria por detrás da vida.
e um jardim celestial a nossa espera.
E pureza nas pessoas.
E bondade por detrás dos olhos....
Carinho e verdade.
Há amor.
Desde o ódio inventado até a fotossíntese das plantas.
E medo de morrer também.
Temos instintos.
Temos manias.
Temos escolhas.
Ainda não obtivemos razões para descrer
nem desisistir de nossos planos
ou entregá-los a quem se diz dono de luz.
Eu vivo nas madrugadas.
Tanto durmo, tanto acordo, muito vivo.
E morro aos poucos, ganho e perco células.
A vida segue.
O dia clareia.
A noite virá.
Agora,
união entre as diferenças...
Simplesmente nao há.
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