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NUMA MANHÃ DE OUTONO
NUMA MANHÃ DE OUTONO
Uma manhã de Outono
Fria e brumosa.
Uma manhã nostálgica!
Um manto cinzento
De nevoeiro intenso
Esconde a serra
E invade os bosques.
Mas afinal
Que faço eu aqui
A vaguear pela serra
Numa manhã fria
E húmida,
Sózinho,
Sem tino
E sem rumo?
À minha volta
Só se ouve o silêncio.
Não se ouve o canto de um pássaro.
Não ecoam na vastidão do bosque
Passos nem vozes,
Nesta manhã
Pardacenta e triste.
Até o romance se afastou
Dos cantos idílicos
Que abundam na serra.
Não se ouvem sussurros de amor
Vindos detrás de um rochedo,
Nem sequer o eco
De um beijo
Trocado
A coberto das moitas.
As árvores esbatidas
No manto brumoso
Que envolve o bosque
Configuram fantasmas.
Pergunto-me:
Que faço eu aqui,
No alto da serra,
Sózinho e perdido
Numa manhã de Outono
Nevoenta e fria?
Não sei responder.
Talvez tenha vindo
Reviver o passado.
Recordar momentos felizes,
Quem sabe, reencontrar-me
Com sonhos antigos
Perdidos na poalha do tempo
E que a magia da serra
Alimentou um dia.
Quem sabe?
O que foi que me trouxe à serra
Numa manhã nostálgica
Chuvosa e fria
De nevoeiro intenso?
Não sei!
Só sei que estou aqui,
E sinto-me bem.
Guilherme Duarte
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Ministério da Poesia :
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