Derivação precoce de quem julga que sofre

Decidi eu fugir do mundo da lua,

Pés assentes na terra nunca foi o meu forte.

Só que antes encantava em poemas

O que agora apenas me consome.

Devia ter ficado, hesitado na tormenta

Revê, câmara lenta e repete do drama.

Sabia ele que a felicidade realmente é um poema

Ou eu não via e ele só ignorava.

E fixa naquela folha as palavras não paravam

Tinham outra lógica, que agora apagara.

Onde mora o sentido de sermos nós próprios

Se o deixamos de ser na primeira palavra.

Sou rude a mim mesma talvez por ser tão fraca

eu precoce eu sofri! E assim acabara.

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Monday, August 15, 2011 - 13:45

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silviacunha

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