Correr & nada ser

Enfiar dentro de seu meio-dia
À mercê de ósculos
De manso já preso enjaulado
Pelo que se vê por dentro
Engolido na saliva
No par que se torna um

A fúria do desejo respira
Até o último pingo de ar
Contramão das bocas
Opostamente afastadas
Decerto perfumes trocaram-se

O tépido tem lá algum gosto...!
Mordaças encouraçam vilipêndios
Cochicham gotas às 18 horas
Soletram mil consolos
Imagem lambuzada do que se imagina
Mais ou menos como ventríloquos
Irradiam arrotos teatrais
A despeito de tudo à volta

Ser muda do vácuo

Submited by

Monday, November 28, 2011 - 22:39

Poesia :

No votes yet

Alcantra

Alcantra's picture
Offline
Title: Membro
Last seen: 10 years 15 weeks ago
Joined: 04/14/2009
Posts:
Points: 1563

Add comment

Login to post comments

other contents of Alcantra

Topic Title Replies Views Last Postsort icon Language
Poesia/Disillusion Cama sartriana 2 1.471 08/08/2009 - 01:53 Portuguese
Poesia/Intervention Ópium fumando Maio 4 1.083 08/05/2009 - 21:05 Portuguese
Poesia/Erotic À sorrelfa 3 1.296 08/05/2009 - 17:08 Portuguese
Poesia/Meditation Leitmotiv 1 1.670 08/05/2009 - 16:22 Portuguese