Vales do céu
Pupilas de amoras negras
Planeta obscuro no universo do olho.
Diria nas vendas amanhecidas de tuas vistas
Que dos insetos preguiçosos precípites
Enfeitamos as mágoas vazadas.
As quaresmeiras de invernos
Apresentaram-me os defuntos enterrados
Nas colinas com narizes de gancho
E temperos frios resmungões.
Prometo a cólera da intenção
Aos cálices das flores em colheitas de abelhas
Aos cetins incomuns
E todos torrões
Rolamos-nos morro abaixo
Na interrogação de sermos algum dom perdido
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Tuesday, July 10, 2012 - 10:48
Poesia :
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