always the sun
Se o dia, fossem estes espaços de centelha ao meio da tarde, sombreados por margens de muito silêncio ao por do sol...
Os ocasos amenos do só, viriam como o tempo interrogado na boca, salgar perguntas que não sabemos de nós.
Vestígios tépidos no recinto sinonimo do porquê narrado até á metafísica.
O tempo é um não sei…
É um dos mais a mais invisíveis saberes que não sabemos razão…
Assim acontece.
Há testemunhas que o inverno acabou.
Brotam coisas novas do chão, ouvi hoje no rádio.
Vivo no futuro vencido em acasos á velocidade da luz.
Não me levem a mal o sol no peito…
Travo uma luta estóica contra os dias cinzentos.
Meteorologia de sonho e céu limpo.
Sinto o sabor da brisa estival no rádio ás sete sem chuva, a guerra acabou.
Brotam coisas novas do chão…
Eu queria fazer uma terraplanagem sobre a terra.
Onde o homem mais longe visse de perto o homem mais longe e assim ser-lhe tanto que não haveriam pátrias no mundo.
Devaneio imperialista sem livro de cheques ou trunfos de ouro.
Só ser igual aos iguais sem tumores no olhar e este nada mais a dizer, porque ouvi no rádio…
Que a meia-noite será sempre o principio dos dias.
Amplos santuários do corpo sozinho por buscas e biscas á batota das noites, a regar girassóis para iludir os invernos.
Se o dia, fossem estes espaços de centelha ao meio da tarde, sombreados por margens de muito silêncio ao por do sol...
Os ocasos amenos do só, viriam como o tempo interrogado na boca, salgar perguntas que não sabemos de nós.
Brotam coisas novas do chão…
Ouvi no rádio…
Noticias ás sete sem chuva.
Simples... não é?
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