Uma mão cheia de nada
A esperança esvai-se em cada respiração
A necessidade transcende o real
A vontade não transparece Mas existe...
Escondida em reconduzidos recantos
Pequenos deleites
Delitos menores, efémeros...
Constantes e incongruentes como a situação presente
A latência das necessidades adiadas
Etéreas, e nem começadas...
Tic tac diz o relógio....
Mas o sorriso abre-se a cada passada
O tempo esvai-se
E o nada continua a acontecer...
A perder-se entre o que se quer encontrar e o ser,
Entre efemeridades e ternuras...
Entre morais e lamurias...
Comensais e desventuras,
Imberbes e obtusidades obscuras...
Temperança.
O continuar do acreditar,
Do sonho,
Do pensar sem de-sonho,
Do acordar desditonho
Do tudo, do nada...
Da vida vidrada e do restolho.
Submited by
Saturday, January 25, 2014 - 03:50
Poesia :
- Login to post comments
- 5250 reads
other contents of Rui Lima
Topic | Title | Replies | Views |
Last Post![]() |
Language | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Gothic | Embellish the Words | 0 | 4.359 | 03/05/2011 - 01:01 | English | |
Poesia/Disillusion | Tudo nos corrompe | 0 | 2.278 | 03/05/2011 - 00:58 | Portuguese | |
Poesia/Thoughts | Distorcion of the Sound | 0 | 3.335 | 03/05/2011 - 00:55 | English | |
Poesia/Meditation | Temática da vida | 0 | 4.165 | 03/04/2011 - 23:49 | Portuguese | |
Poesia/Meditation | Raiz do Pensamento | 0 | 3.848 | 03/04/2011 - 23:37 | Portuguese |
Add comment