ESCREVER
Escrever,
Escrevo, escrevo e mais nada tenho para fazer,
Mas podia parar um pouco para também ler,
Mas, o meu gosto neste preciso momento,
Diz-me que tenho de escrever o que vem do pensamento,
No entanto, mais logo não vou ler mas sim, sair,
Para ver o que está lá fora, para poder ver e sentir.
Sentir sim, gosto de sentir, estou vivo,
Por isso de pensar e escrever eu preciso,
Para ir divagando por onde eu quiser,
Sem sair do meu lugar, sempre a escrever,
Para dar asas à minha liberdade de pensar,
E também poder sentir que quero sonhar.
Sonhar eu gosto, mas mais quando estou acordado,
São projectos que eu faço para me sentir realizado,
Quando eu posso fazer dos meus sonhos realidade,
Enquanto vai passando o tempo da minha idade,
Que avança todos os dias e me vai marcando,
Por dentro e por fora, enquanto eu vou olhando.
Olhando, eu gosto sempre de o poder fazer,
Para ir vendo o que posso e também aprender,
O que a vida vai metendo no meu conhecimento,
E, ao mesmo tempo exercitando o meu pensamento,
Que nem pára quando estou a descansar ou a dormir,
Pensando sempre mais e mais, sempre no porvir.
Porvir é o futuro que eu não o conheço,
E para ele avanço, vivendo enquanto não me despeço,
Por isso, eu quero viver os meus momentos de vida,
Ficando tão contente enquanto ela é sentida,
Pelo meu coração que vai sempre trabalhando,
Enquanto pelo tempo eu vou andando.
Andando no meu caminho para o meu destino,
Assim que nasci, logo desde muito pequenino,
Sem saber o que o futuro, me reservava para mim,
E agora, estou tão contente por ainda estar aqui,
Vivendo a minha vida com quem amo tanto,
Ficando ou saindo, para longe de vez em quando.
Fortaleza, 25 de Outubro de 2011
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