Resquícios de ti em mim...
Eu saio da cor da minha cidade
mundo sem sabor, cinza realidade
acalmo o calor, que vem de outra idade.
Então eu te vejo, num outro tempo
ausente azulejo, pequeno percevejo,
da minha mansão, do meu momento.
Então eu te escolho
flor que não colho
do buquê em minha mão...
Mas é intencional,
para te livrar do mal,
que acolhes e te encolhes (natural...)
És tão lindo e fascinante,
não serás só passageiro amante,
Só cometa fugaz e brilhante...
Não, não!!! Serás é constelação,
eterna luz brilhando terna,
em momento de exaustão.
Viajando pelo tempo,
voraz luz em movimento,
Entrando, desbravando em mim
uma amor que voltou,
( não teve fim...)
Aos eternos e ternos amores que passam, voltam, e nunca morrem.
"As vezes só o que sobra é uma luz de uma estrela que explodiu a milhões de anos atrás e mesmo assim, quando vista perdida na noite da solidão, ainda brilha, com uma luz fugidia de um poema de amor nostálgico, que já foi mas não é mais álgico..."
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Comments
Re: Resquícios de ti em mim...
Poema bonito, gostei de ler! :-)
Re: Resquícios de ti em mim...
Muito bom.
O amor merece um escrito assim.
bjs
Re: Resquícios de ti em mim...
Hummmmmm rssrss sem comentários... ta linda ;-)
Re: Resquícios de ti em mim...
Querida amiga Ana lyra
Em poucas palavras,sua poesia é perfeita!
Adorei!
bjo :-)
Re: Resquícios de ti em mim...
"eu te escolho"
escolher um amor, seja novo, seja retorno, é uma além-amor,é mais que sentir, é querer, uma querência do coração, do corpo, da pele, da mente...somente poetas, e entre estes os românticos, podem escolher um amor.
lindas imagens se formam nas metáforas deste poema.
Re: Resquícios de ti em mim...
analyra!
Analyra, tiro o chapéu para você mais uma vez, que lindo esse poema, se não tirasse os pés do chão, o poeta leitor, por mais cuidadoso que for, com todo este calor de narrativa, como personagem se iria por!
Bjos,
MarneDulinski